Uma reunião marcada para a próxima sexta-feira, 21, irá atualizar o andamento dos estudos da redragagem do rio Tubarão. O projeto mais recente existe há cerca de uma década, mas precisa de revisão e o investimento chega na casa do meio milhão de reais.
A reunião ocorre, a partir das 14h, na sede da Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel), e terá a condução do presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back; pelo secretário-executivo, Patrício Fileti; e pelo coordenador da Comissão de Redragagem, Claudemir Souza dos Santos. Interessados em participar devem efetuar inscrição gratuita por este formulário.
O tema voltou à tona em março, durante as discussões dos 49 anos da enchente catastrófica de 1974 em Tubarão. Na época, a ONG Movimento Natural e Cultural de Laguna (MNCL) emitiu um posicionamento com dúvidas sobre o projeto. O principal questionamento é a não existência de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) – documento que, segundo apurado junto ao Estado, faz parte do orçamento de atualização da planta de ação.
“Houve um estudo do impacto ambiental sobre a retilinização da foz do rio Tubarão que iria causar ao complexo lagunar [em 1980]. As autoridades da época, tanto de Laguna como de Tubarão não quiseram saber, e com o tempo os sedimentos transformaram a paisagem e a hidrografia do complexo lagunar”, exemplificou o líder do MNCL, Júlio Cesar Vicente. Apesar do anúncio de que o Estado irá apoiar a captação de recursos para as revisões e atualizações do projeto, nenhum prazo foi dado.