A defesa do prefeito afastado de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza (MDB), entrou com pedido de extensão de efeitos no Tribunal de Justiça após a 5ª Câmara Criminal determinar, nesta quinta-feira, 29, a substituição da prisão preventiva do prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), por medidas cautelares. O vice-prefeito tubaronense, Caio Tokarski (União), seguirá preso.
Se acatado o pedido, Souza ficaria com as mesmas cautelares impostas a Ponticelli: uso de tornozoleira eletrônica, afastamento do cargo de prefeito por 180 dias e proibição de acessar as dependências da prefeitura, de ter contato com qualquer testemunha, réu ou colaborador premiado da ação penal ou de procedimentos relacionados à Mensageiro
Prefeito reeleito em Pescaria Brava, o emedebista foi preso no dia 6 de dezembro quando cumpria agenda oficial na cidade de Brasília, capital federal. O Gaeco aponta que o prefeito recebeu R$ 15 mil no final de 2016, antes de ser empossado, como forma de beneficiar a empresa em sua gestão e depois passou a receber R$ 3 mil mensais, pagos de forma conjunta a cada cinco ou seis meses. Segundo o MP, apesar de não haver flagrante, o nome do político estava na planilha de pagamentos da Versa (antiga Serrana Engenharia) e foram encontrados R$ 10 mil em sua casa. A defesa de Deyvisonn Souza alega falta de provas e afirma que o réu é inocente.