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‘Qualquer recurso precisa prestar contas, senão não vem no outro mês’, afirma diretor do hospital

Fala surge em meio a dúvidas sobre a regularidade das finanças hospitalares. Médico lembra que se não houver prestação, hospital não recebe recurso no mês seguinte.
Foto: Elvis Palma/Agora Laguna
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A crise financeira que vive o Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, de Laguna, ganhou novos capítulos semana passada. A prefeitura anunciou o aumento do repasse municipal e o governo do Estado busca novos meios para garantir a subvenção estadual para a centenária casa de saúde. Em meio a tudo isso, surgem as dúvidas sobre as contas, se há prestação desse repasse. Segundo o diretor técnico da instituição, Gabriel Scalon, a resposta é sim.

Todo recurso tem seu fim específico e não pode ser aplicado a bel-prazer. “Obrigatoriamente é prestado conta. O hospital está aberto para qualquer pessoa ver a prestação. Qualquer recurso que entra precisa ser prestado contas, senão não vem no mês seguinte. É preciso detalhar o que foi pago, quando foi pago, de cada centavo”, resume o médico.

O município repassava o total de R$ 172 mil para custeio e manutenção dos serviços de urgência, emergência e cirurgias eletivas, além de R$ 27 mil para pagamento do anestesista. O aumento será de R$ 40 mil.

Já o governo estadual deve viabilizar um reajuste do teto da Programação Pactuada e Integrada (PPI) de 2022, uma vez que atualmente o hospital recebe R$ 328 mil e tem chance de receber R$ 450 mil. A ideia é ampliar os repasses dentro do teto atual, através de uma reavaliação da matriz dentro da Política Hospitalar Catarinense (PHC). “Aumentando os aportes, a gente espera encerrar o problema e com uma boa gestão seguir fazendo o que a gente vem fazendo nos últimos anos, e afastar o risco de fechar o hospital”, pontua Scalon.

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