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Com 15 prefeitos presos, Mensageiro repercute nacionalmente

Assunto foi citado em uma rápida nota, com menos de um minuto, lida pelo jornalista e apresentador do telejornal William Bonner no Jornal nacional, da TV Globo.
Divulgação/MPSC

A Operação Mensageiro, que prendeu 15 prefeitos, incluindo o de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza (MDB), começa a repercutir nacionalmente após a quarta fase deflagrada nesta quinta-feira, 27.

O assunto foi citado em uma rápida nota, com menos de um minuto, lida pelo jornalista e apresentador do telejornal William Bonner no Jornal nacional, da TV Globo. Essa é uma das primeiras vezes que a operação catarinense ganha destaque a nível nacional. Veja como foi dada a notícia aqui.

Na nova ação dos grupos especiais do Ministério Público mais oito prefeitos foram detidos: Luiz Carlos Tamanini (MDB), de Corupá; Adriano Poffo (MDB), de Ibirama; Adilson Lisczkovski (Patriota), de Major Vieira; Armindo Sesar Tassi (MDB), de Massaranduba; Patrick Correa (Republicanos), de Imaruí; Luiz Shimoguri (PSD), de Três Barras; e Alfredo Cezar Dreher (Podemos), de Bela Vista do Toldo e Felipe Voigt (MDB), de Schroeder.

As investigações ocorrem há pouco mais de um ano e foram iniciadas pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MP. As ordens cumpridas a hoje são decorrentes da análise dos depoimentos das testemunhas, dos investigados e das provas coletadas nas fases anteriores. A Mensageiro teve a primeira fase em 6 de dezembro e as seguintes em fevereiro deste ano.

Mensageiro

As investigações que geraram a operação, deflagrada no começo de dezembro, apontam para a formação do maior e mais complexo esquema de vantagens ilícitas a agentes políticos de Santa Catarina. Coordenada pelos grupos Anticorrupção (Geac) e o de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, a ação envolveu dezenas de policiais e cumpriu mais de 100 ordens judiciais, sendo 16 de prisões preventivas. Mais de R$ 1,3 milhão foi apreendido e quase R$ 300 milhões em bens foram bloqueados.

De acordo com o MP, através do superfaturamento nos contratos de coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos, criava-se um saldo positivo que era convertido em propina e distribuído a prefeitos e a outros agentes municipais.

Anteriormente, na primeira fase, foram presos os prefeitos Deyvisonn de Souza (MDB), de Pescaria Brava; Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul; Marlon Neuber (PL), de Itapoá, e Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva. Já na segunda, foram detidos Vicente Costa (PL), de Capivari de Baixo, e Antônio Ceron (PSD), de Lages. A terceira fase resultou na prisão de Joares Ponticelli (PP) e Caio Tokarski (União), prefeito e vice de Tubarão. Além dos políticos, outros agentes públicos e ligados ao meio empresarial.

A Justiça já aceitou as denúncias do MP e tornou Souza, Neuber, Ponticelli, Tokarski e Saliba réus.