Dois meses antes de completar 50 anos, em agosto do ano passado, a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Laguna recebeu uma sinalização de aporte de R$ 1,4 milhão, mas como era época eleitoral, não poderia haver o depósito de imediato. Oito meses depois, ficou a promessa e a esperança de que o recurso, necessário para que a entidade possa ampliar sua sede e dar continuidade aos trabalhos. A cada nova necessidade, o prédio recebe adaptações e isso representa muitas vezes um aperto aqui e um esforço maior ali.
Entre as melhorias sonhadas: garagem nova e a construção de seis salas para atender às crianças da estimulação precoce, bem como colocação de piso emborrachado para facilitar o dia a dia dos estudantes atendidos pela instituição. Agora Laguna visitou a sede da entidade, hoje com 170 estudantes e tendo fila de espera por matrículas.
Embora sem sinais de que o dinheiro vá vir, o presidente Antônio Luiz Coelho, o popular Cabide, diz que a esperança de que o recurso entre no caixa. O projeto já está pronto e já foi aprovado por Florianópolis. “Estamos aguardando, mas ainda não obtivemos uma resposta positiva. Vamos tentar nos próximos dias ou no próximo mês entrar em contato para ver em que pé está a questão”, diz.
Para se ter uma ideia, já há definição de qual empresa fará o serviço, todavia sem ter a certeza, nenhuma viga foi erguida e nenhum tijolo assentado. “Só falta o mais importante”, frisa o presidente.
Outro lado
Agora Laguna entrou em contato com a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o que existiu foi um termo de execução, não executado em 2022 por falta de orçamento. O governo iniciou análise de todos os pedidos da instituições parceiras para verificar a viabilidade financeira e assim que houver posição sobre o tema, a Apae será comunicada.