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Tem dinheiro para receber? Saques dos valores esquecidos começam hoje

Segundo a autarquia financeira, o sistema traz novidades, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Ainda tem uma sala de espera virtual, que permite a todos os usuários fazer a consulta no mesmo dia, sem necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.
Foto: Luís Claudio Abreu/Agora Laguna

Quem tem muita sorte pode encontrar um bom dinheiro esquecido. Quem é menos sortudo pode encontrar valores bem menores que o sonhado. O Sistema Valores a Receber (SVR), do Banco Central do Brasil, liberou, nesta terça-feira, 7, os procedimentos para que possam ser feitos os saques dos recursos. As consultas são feitas no site Valores a Receber, administrado pelo Banco Central (BC).

Segundo a autarquia financeira, o sistema traz novidades, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Ainda tem uma sala de espera virtual, que permite a todos os usuários fazer a consulta no mesmo dia, sem necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, agora há possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informará a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também haverá mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver informações como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

De acordo com o BC, a nova fase incluiu fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pré ou pós-pagamento encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução. São considerados valores já disponíveis para saques no ano passado de contas-correntes ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.