SC busca reversão da proibição à pesca da tainha

No entendimento das entidades e da administração do Estado, caso não seja revista, a cota pode trazer transtornos econômicos e sociais para Santa Catarina, prejudicando centenas de famílias que já fizeram investimentos para a safra da tainha de 2023.
Divulgação

As entidades ligadas à pesca e o governo estadual tentam reverter os impactos da portaria interministerial assinadas pelo ministério da Pesca e do Meio Ambiente que proibiu a pesca industrial e estabeleceu limite de 460 toneladas para a captura artesanal da tainha.

“Nós reforçamos a necessidade da revisão da portaria. Como é sabido, a cota de pesca da tainha ficou bastante inferior a dos anos anteriores, então nós argumentamos do ponto de vista técnico e econômico-sociais da necessidade de fazer esta revisão”, resume o gerente de Pesca e Aquicultura da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, Sérgio Winckler.

Imagem fixa

O governo busca que a portaria seja revista para manter o patamar de captura fixado seja igual ao da safra do ano passado, já que a avaliação de estoques é a mesma. Ainda quer discutir o tema com os técnicos e com o setor produtivo das regiões Sudeste e Sul, que têm acompanhado e apoiado o processo de ordenamento da pesca da tainha nos últimos anos.

Os ministérios devem se reunir ao longo dos próximos dias para reavaliar a portaria. No entendimento das entidades e da administração do Estado, caso não seja revista, a cota pode trazer transtornos econômicos e sociais para Santa Catarina, prejudicando centenas de famílias que já fizeram investimentos para a safra da tainha de 2023.

error: