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Lagunense terá estudos apresentados e publicados em evento em MG

Márcio Rodrigues Filho elaborou os estudos – um deles em conjunto com a procuradora federal Estela Gonçalves – como parte de produtos entregues no decorrer do processo de mestrado profissional em Preservação do Patrimônio Cultural, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Márcio Rodrigues Filho no Paço Imperial (RJ), onde ocorreu a proclamação do Dia do Fico, em janeiro de 1822. Foto: Arquivo pessoal

Dois estudos produzidos pelo lagunense Márcio José Rodrigues Filho serão apresentados em abril no Seminário Nacional de Direito do Patrimônio Cultural, organizado para acontecer na cidade mineira de Ouro Preto, uma joia do patrimônio histórico brasileiro.

Rodrigues Filho elaborou os estudos – um deles em conjunto com a procuradora federal Estela Gonçalves – como parte de produtos entregues no decorrer do processo de mestrado profissional em Preservação do Patrimônio Cultural, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Foi muito gratificante ter minhas duas submissões aprovadas para apresentação neste evento e posterior publicação”, comemora o advogado.

O primeiro produto consiste numa análise de alguns aspectos jurídicos para a gestão compartilhada da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, situada na Ilha do Mel, no litoral do Paraná. O segundo trata da Casa do Coronel Joaquim Lacerda enquanto unidade museológica administrada pelo Iphan paranaense, em Lapa – coincidentemente, o município tem Santo Antônio (de Lisboa) como seu padroeiro. O imóvel preserva as formas de viver das famílias do século 18 nos Campos Gerais e durante a Revolução Federalista (1893) serviu de quartel para os soldados da resistência, no episódio histórico conhecido com Cerco da Lapa.

O lagunense também celebra a escolha da cidade para a apresentação de suas pesquisas. “Ouro Preto é um verdadeiro ícone do patrimônio cultural brasileiro, e não por acaso servirá como cenário para este evento tão especial. Fazer parte disso é bastante desafiador e, sobretudo, uma grande honra”, diz. O seminário é realizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) mineiro e Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro, sendo organizado por instituições como o Ministério Público de Minas Gerais e apoiado por uma série de entes públicos e privados, que vão de prefeituras a universidades, passando por clubes de serviço e instituições privadas. Os trabalhos apresentados comporão um material único que servirá como repositório das pesquisas elaboradas.

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