Santa Catarina planeja iniciar, no próximo dia 27, a vacinação bivalente contra o novo coronavírus. O Estado espera receber até 671,1 mil doses do imunizante e começará a distribuição para as regionais de saúde nos próximos dias.
A vacina bivalente está regrada em nota técnica do Ministério da Saúde (MS), que a recomenda para pessoas com 12 anos ou mais, de forma escalonada, que façam parte de um dos grupos prioritários elencados:
- Fase 1: pessoas 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores; imunocomprometidos; comunidades indígenas e quilombolas;
- Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;
- Fase 3: Gestantes e puérperas;
- Fase 4: Trabalhadores da saúde;
- Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.
“O reforço com a vacina bivalente só vai ser aplicado naquelas pessoas que cumprirem esses pré-requisitos, lembrando que quem finalizou o esquema primário e tomou uma ou duas doses de reforço com a vacina monovalente e faz parte de um dos grupos prioritários também deve tomar o reforço com a bivalente”, orienta a gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), Arieli Schiessl Fialho.
O intervalo de aplicação da dose de reforço com a vacina bivalente deve ser de, pelo menos, quatro meses após a finalização do esquema primário da vacina monovalente ou aplicação da última dose de reforço da monovalente.
Vacina monovalente para crianças
Segundo o Estado, as crianças de 5 a 11 anos de idade vacinadas com duas doses da vacina Pfizer pediátrica ou Coronavac devem tomar uma dose de reforço quatro meses após a aplicação da segunda dose. A vacina utilizada deve ser a Pfizer pediátrica, com a tampa laranja. O esquema primário da Pfizer pediátrica é de duas doses, com intervalo de oito semanas entre a primeira e a segunda dose; e da Coronavac também de duas doses, com intervalo de quatro semanas entre as doses.