A autorização para que a Câmara possa conceder vale-alimentação aos vereadores de Laguna foi sancionada pelo prefeito em exercício Rogério Medeiros (PSDB) e publicada no Diário Oficial, de segunda-feira, 8. A legislação foi aprovada em tramitação recorde e veloz na semana anterior e gerou polêmica na cidade.
A proposta alterou a lei 1.091/2005 para que os edis pudessem ser contemplados. Segundo justificativa anexa ao texto original, a Câmara fez “amplo estudo, inclusive estando de acordo com os preceitos já definidos pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina”.
Atualmente, a título de subsídio, um vereador recebe em média R$ 7 mil, sem contar os descontos legais. Os servidores da casa legislativa recebem vale semelhante de aproximadamente R$ 1 mil. O valor do futuro benefício ainda depende de uma resolução a ser publicada pela Mesa Diretora.
O vale causou polêmica nas redes sociais, com inúmeras manifestações de moradores da cidade expressando inconformismo com a concessão do benefício, embora legal. Na sessão de segunda-feira, 8, o tema foi citado de forma breve e apenas uma vez numa fala do vereador Kleber Lopes (sem partido) durante discussão com Rodrigo Bento (PL), que teve negado o pedido de criação de uma CPI para apurar o investimento dos recursos obtidos via ISS do pedágio da BR-101.
Ao fim da sessão, Agora Laguna tentou entrevista com o presidente da Câmara, Rhoomening Rodrigues (PSDB), que se negou a falar sobre o assunto.