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Eleições 2022: Pros lança Ralf Zimmer ao Governo, mas candidatura está sub judice

Defensor público Ralf Zimmer Júnior, conhecido por ter pedido o impeachment de Carlos Moisés (Republicanos) e Daniela Reinehr (PL) em 2020, foi escolhido para disputar o posto máximo do Estado pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros) em convenção na última sexta-feira, 5. Todavia, um segundo encontro realizado no mesmo dia ignorou a primeira definição e decidiu apoiar a chapa liderada por Moisés.
Ralf Zimmer Junior – Foto: Solon Soares/Agência AL
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O décimo nome a concorrer ao cargo de governador de Santa Catarina na eleição de outubro pode não ser candidato. O defensor público Ralf Zimmer Júnior, conhecido por ter pedido o impeachment de Carlos Moisés (Republicanos) e Daniela Reinehr (PL) em 2020, foi escolhido para disputar o posto máximo do Estado pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros) em convenção na última sexta-feira, 5. Todavia, um segundo encontro realizado no mesmo dia ignorou a primeira definição e decidiu apoiar a chapa liderada por Moisés.

O Pros passa por um momento de turbulência desde março quando o fundador Eurípedes Junior foi afastado da presidência por suspeitas de desvio de recursos. A partir de então, a legenda passou a ser liderada por Marcus Holanda. A situação acabou refletida em Santa Catarina.

Ralf Zimmer e sua vice, Ana Lúcia Meotti, foram lançados por um diretório estadual em uma convenção realizada em Campos Novos, no Oeste catarinense. Quase em simultâneo, o outro comando da legenda fez uma reunião em São José, e decidiu rejeitar a proposta de coligação com a aliança liderada pelo PT e apoiar a chapa encabeçada pelo Republicanos.

O defensor público anunciou que deverá levar o caso para a Justiça e buscar um entendimento jurídico sobre qual convenção teve o poder válido aos olhos legais e eleitorais.

Indefinição nacional

A nível nacional, o Pros, lançou o influenciador Pablo Marçal à Presidência da República tendo como vice Fátima Pérola Neggra, cujo registro já foi solicitado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas a devolução do comando a Eurípedes pôs a chapa em xeque. Desde 2010, quando estreou nas eleições, a legenda integra coligações lideradas pelo PT e o fundador do partido anunciou que o Pros fará parte da aliança de apoio ao ex-presidente e candidato em outubro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Assim como em Santa Catarina, Marçal também busca uma definição jurídica para saber se a candidatura está mantida.

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