Presidente da Rede Feminina de Laguna celebra aprovação de projeto: ‘Ficará marcado’

Proposta é vista pela RFCC de Laguna como um alívio. A entidade fez 40 anos em novembro passado e sobrevive no vermelho, com uma despesa mínima de R$ 8 mil, mantida com doações voluntárias e pontuais, como rifas.
Foto: Bruno Collaço/Agência AL

O plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) foi tomado de rosa na última terça-feira, 14. Os deputados estaduais aprovaram um projeto que autoriza o Governo de Santa Catarina a repassar recursos às 74 unidades da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC), incluindo a de Laguna. A presidente da entidade na cidade, Andreia Cascaes, falou do momento em entrevista ao Portal Agora Laguna, nesta sexta-feira, 17.

A proposta é de autoria da deputada Ada de Luca (MDB) e vai passar ainda pelo processo de redação final antes de seguir para a assinatura do governador Carlos Moisés (Republicanos), que pode vetar o projeto ou não. “São elas que estão lá na ponta vivendo na pele as dificuldades que temos de olhar”, justificou a emedebista.

Para Andreia, que estava no plenário, o dia ficará marcado na memória. “Esse projeto foi votado por unanimidade por todos os deputados presentes, que enalteceram o trabalho da RFCC com os pacientes e a importância que temos na vida deles, dando todo o suporte para enfrentarem essa doença. Foi muita emoção”.

Como a proposta ainda requer análise do governo, nesse momento ainda não se falam em prazos e valor que será repassado à unidade de Laguna. “Depois que for aprovado [pelo governo], será visto a forma que irá o repasse para a rede estadual enviar às redes municipais”, esclarece Andreia. Mesmo sem essa informação, a proposta é vista pela RFCC de Laguna como um alívio. A entidade fez 40 anos em novembro passado e sobrevive no vermelho, com uma despesa mínima de R$ 8 mil, mantida com doações voluntárias e pontuais, como rifas, pedágios e cofres de troco solidário. “Vamos ter um valor que poderemos contar todo mês, pois até hoje, como se diz, ‘vendemos o almoço para pagar a janta’, mas sem deixar o paciente na mão”.

Notícias relacionadas