Máscaras voltam a ser recomendadas em SC com aumento de casos de doenças respiratórias

Documento foi publicado na última sexta-feira, 20, e cita que a alta demanda na saúde provoca 100% de ocupação dos leitos em algumas regiões.
Foto: Luís Claudio Abreu/Agora Laguna

Com o crescimento de casos de doenças respiratórias em crianças, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina emitiu uma nota de recomendações de proteção contra os vírus. No meio dessas medidas, está a utilização de máscaras de proteção facial.

No entender da Dive-SC, as recomendações são parte de uma estratégia ampla de proteção individual e coletiva contra infecções respiratórias, incluindo o novo coronavírus. O documento foi publicado na última sexta-feira, 20, e cita que a alta demanda na saúde provoca 100% de ocupação dos leitos em algumas regiões.

O órgão também recomenda às cidades a ampliação da testagem da população com sintomas gripais, além de isolamento e rastreio de contatos em caso de Covid-19. A nota reforça que a vacinação das gestantes, em especial, auxilia na proteção dos bebês nos primeiros meses de vida e é uma estratégia fundamental para redução dos casos de síndrome respiratória.

Outras medidas recomendadas

  • Promover a vacinação contra a Covid-19 e a gripe (influenza);
  • Garantir que bebês prematuros e crianças pequenas (menores de 2 anos de idade) com certas doenças cardíacas e pulmonares sejam cadastradas pelas Secretarias Municipais de Saúde para receberem o medicamento Palivizumabe, como forma de prevenção da infecção pelo VSR (Vírus Sincicial Respiratório);
  • Realizar a testagem dos casos sintomáticos para Covid-19, orientando as medidas de isolamento diante da identificação de casos suspeitos, assim como o rastreamento dos contatos e a quarentena;
  • Higienizar as mãos com frequência, utilizando água e sabão por pelo menos 20 segundos, auxiliando as crianças pequenas a fazerem o mesmo. Se água e sabão não estiverem disponíveis, utilize desinfetante à base de álcool ou álcool gel a 70%;
  • Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
  • Disseminar a prática da etiqueta da tosse, cobrindo a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço ao tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo;
  • Limpar e desinfetar superfícies e objetos que as pessoas tocam com frequência, como brinquedos, maçanetas e dispositivos móveis;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes, evitando beijar ou compartilhar copos, talheres ou objetos pessoais;
  • Evitar aglomerações e, caso não seja possível, manter uma distância segura (de, no mínimo, um metro) de outras pessoas ou grupo de pessoas, evitando retirar a máscara nessas situações;
  • Manter os ambientes bem ventilados, com portas e janelas abertas, de forma a permitir o fluxo de ar nos locais;
  • Orientar a população para que diante de sintomas gripais como febre, tosse, coriza, congestão nasal, dor de garganta entre outros é necessário procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento, utilizando a máscara e evitando a circulação em espaços públicos enquanto permanecer sintomático.

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