Agora Laguna participa de roda de conversa com estudantes

Estudantes do NEM do Renato Ramos, que têm 15 anos de idade em média, fizeram questionamentos diretos e ligados ao funcionamento de uma rádio, de um portal de notícias, relação com fontes, notícias falsas e rotina.
Divulgação/EEBRRS

Com objetivo de aprofundar conhecimentos e tirar dúvidas sobre jornalismo e comunicação, estudantes dos 1º ano do Novo Ensino Médio (NEM) da escola Renato Ramos, do Portinho, realizaram na manhã desta quarta-feira, 25, uma roda de conversa com a equipe do Portal Agora Laguna.

O NEM trouxe novas possibilidades temáticas de práticas educacionais e escolares, que permite o desenvolvimento de projetos dentro de disciplinas chamadas eletivas. Uma delas, a de Práticas de linguagem no campo jornalístico-midiático, que possibilita o uso de tecnologia para a montagem de um projeto ligado ao tema. “Aqui nós dividimos em dois grupos, sendo que um vai cuidar do Instagram, que eles gostam bastante porque podem usar o celular na aula”, revela a professora Laís Vitorino. “E outro cuidará da rádio escolar”, completa.

Os estudantes preparam questionamentos diretos e ligados ao funcionamento de uma rádio, de um portal de notícias, relação com fontes, notícias falsas e rotina. As perguntas foram respondidas pelos jornalistas André Luiz e Luís Claudio Abreu, que também são radialistas na Difusora. “Foi uma experiência interessante, sobretudo por poder, de alguma forma, contribuir para essa iniciativa, que merece ser incentivada”, comenta Abreu. Antes, escolas como Gregório Manoel, em Ribeirão Pequeno, e Saul Ulysséa, em Cabeçuda, também desenvolveram projetos semelhantes.

No perfil oficial do NEM (@nemrenatoramos), atualmente com quase 550 seguidores, os estudantes avaliaram a conversa como “muito produtiva” e disseram ter conseguido “observar todos os aspectos na construção de uma notícia”. Agora, o próximo passo deles será definir programação e papeis de produção para que a rádio entre no ar. Antes, porém, eles querem conhecer de perto o funcionamento de veículos de comunicação e não descartam visitas e esses locais. Assim como não excluem a possibilidade de o programa radiofônico virar um podcast, que é considerado por estudiosos da área como a evolução do rádio tradicional.

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