Eleito em meio à onda bolsonarista de 2018 pelo Partido Social Liberal (PSL), Felipe Estevão entrou em 2022 como filiado ao União Brasil, criado pela fusão do seu partido com o Democratas (DEM). Mas o deputado estadual pode não encerrar o ano na legenda e aproveitar a janela partidária para migrar para outra sigla disputar a reeleição à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
“Fico feliz por ser um parlamentar lagunense. Hoje estamos sendo assediadíssimos por todos”, revela o político. Estevão entrou para a vida pública em 2016 como filiado ao Partido Social Cristão (PSC), um ano depois foi para o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e em 2018 ingressou no PSL, sendo um dos nomes que ajudaram a moldar a legenda que elegeu o governador Carlos Moisés e deu ao presidente Jair Bolsonaro a maior votação proporcional no país. Tanto Moisés quanto Bolsonaro deixaram o partido para seguirem rumos diferentes.
O caminho que o deputado estadual seguirá não está 100% definido. Ele tem até o primeiro dia de abril para decidir e afirma que continua recebendo convites. A tendência mais forte é que o parlamentar siga para o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que assumiu uma postura conservadora e alinhada aos princípios bolsonaristas. Em Santa Catarina, o partido começou a atrair políticos sintonizados com esses ideais, como o deputado estadual Clarikennedy Nunes, que assumiu a presidência estadual do PTB e é pré-candidato ao Senado.
O Portal questionou Estevão se irá para o PTB ou permanece no União Brasil, o parlamentar assegura que é necessário ouvir as bases de apoiadores e políticas que endossam a sustentação ao seu mandato. Além desses partidos, há convites feitos pelo Republicanos e Partido Liberal (PL), igualmente ligados aos conceitos defendidos por Bolsonaro – atualmente filiado ao PL. “Meu projeto é a reeleição”, finaliza.
