Intervenções começam a ser realizadas no asfalto, no Magalhães

As obras se concentram na região do Magalhães e foram alvo de críticas nos últimos dias. Moradores e motoristas questionaram a ausência de continuidade dos serviços, já que não viam a presença de maquinários, contraste com outros prontos por onde o sistema binário passa.

Intervenções necessárias para garantir que a obra do sistema binário de transporte, iniciada em dezembro, possa prosseguir começaram nesta quarta-feira, 16, dois dias após reunião entre a prefeitura e a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).

As obras se concentram na região do Magalhães e foram alvo de críticas nos últimos dias. Moradores e motoristas questionaram a ausência de continuidade dos serviços, já que não viam a presença de maquinários, contraste com outros prontos por onde o sistema binário passa.

“Toda obra tem seus problemas técnicos”, ameniza o secretário de Planejamento, Patrick Neves. “Mas serão resolvidos os problemas. É uma obra que trata de um monte de questões, como passeio, acessibilidade, rede de esgoto… A gente entende a sociedade e as reclamações”.

Esse descontentamento motivou a reunião com a concessionária de águas. “A obra não está parada, segue seu fluxo e dentro do cronograma”, assegura a engenheira Gabriela Belmiro, fiscal da pavimentação.

De acordo com o chefe da Casan, Diego Medeiros, como a prefeitura já iniciou os trabalhos de construção do novo passeio público, a empresa atuará em conjunto para a montagem da nova rede de abastecimento.

“As redes de abastecimento serão colocadas na calçada, são cerca de 14 mil metros de rede, e a que está hoje abaixo do asfalto será abandonada”, explica. Essa operação será feita inicialmente pela concessionária até que seja definida uma empresa executora para o serviço, em convênio com a prefeitura. “Na parte de esgoto, tem três pedaços do trecho que não têm rede de esgoto e estamos com dificuldade em conseguir material [para o serviço], mas já solucionamos o problema. A empresa vai ser contratada e acreditamos que em 40 dias comece a execução”.