Exposições e atrações culturais recordam revolução da Semana de 22, em Laguna

Cem anos depois, artistas vão repetir aqueles dias com ações culturais em Laguna, voltadas à arte local. A programação é organizada tendo como cenário o Centro Histórico da cidade juliana e vai acontecer entre os dias 10 e 13 de fevereiro.
Ilustração: Montagem/Prosa e Arte

O ano é 1922 e em São Paulo, alguns artistas se reúnem em um teatro para desenvolver atrações de aspectos culturais como pintura, escultura, poesia, literatura e música. Na época não teve grande repercussão, mas posteriormente aquela semana de atividades ficou conhecida como o marco inicial do movimento modernista do Brasil.

Cem anos depois, artistas vão repetir aqueles dias com ações culturais em Laguna, voltadas à arte local. A programação é organizada tendo como cenário o Centro Histórico da cidade juliana e vai acontecer entre os dias 10 e 13 de fevereiro.

Programação

Quinta, 10/fev

  • 18h – Exposição Tu és daqui mesmo?, do artista Pantaleón Piazzolla. Essa é uma homenagem ao artista argentino que por muitos anos morou e retratou Laguna através das suas pinturas. As obras são um convite para ver e reconhecer Laguna através de uma nova perspectiva artística. Local: Coruja Buraqueira (Praça República Juliana).
  • 18h – Exposição O artista e acidade: das ruínas ao reencantamento, de Artur Cook. Criado em Laguna, as obras do artista Artur Cook, são conhecidas por retratar paisagens lagunenses, o casario histórico, os pescadores, o folclore e o dia a dia da cidade. Local: Coruja Buraqueira.
  • 19h45 – Sarau Cultural. Local: Coruja Buraqueira.

Sexta-feira, 11/fev

  • 16h – Exposição Castelos de areia, de Pantaleón Piazzolla. São quadros pintados nos últimos anos de vida do artista argentino que viveu em Laguna dos anos 70 até 2018. Retratos surrealistas que nos provocam a pensar “em qual solo estamos projetando nossos sonhos?”. Local: Café Tupy (Calçadão da 15 de Novembro).
  • 18h – Exposição Os bichos que habitam as madeiras. São obras criadas pelo artista lagunense Adilson Barros, no qual transforma sobras madeiras em bancos inspirados na diversidade da natureza e dos animais. A exposição acontece na Galeria Adilson Barros. Local: Café Tupy.
  • 20h30 às 22h30 – Apresentação do grupo Brazzuca Jazz, com o tema brasilianas e muitas referências ao maestro Heitor Villa Lobos. Local: Café Tupy.

Sábado, 12/fev

  • 11h – Quem tem medo da Bernunça?. O personagem folclórico retratado nas histórias como um monstro de várias pernas andará pelo Centro Histórico. O desfile da Bernunça, que terá um tamanho de oito metros, estará acompanhado pelo cortejo musical do Grupo Folclórico Imbé. O desfile está marcado para sair do calçadão do Centro Histórico.
  • 17h30 – 19h30 – Leitura do livro Revoluta. Na praça República Juliana, será realizada a performance de leitura do livro de poesia Revoluta, do Coletiva Abrasabarca através do Projeto Cidade-Poesia.
  • 19h30 – DJ Felipe Martins. Local: Café Tupy.

Domingo, 13/fev

  • 18h30 – 21h30 – Choro de Imbé. O pôr do sol no Mercado Público será acompanhado pelo grupo musical Choro de Imbé. O estilo chorinho é um subgênero musical do samba surgido na década de 30, que envolve combinações de elementos rítmicos e da formação instrumental do samba com o choro.

Notícias relacionadas