Mapa tem leve melhora, mas Amurel segue no risco alto

Não há localidades avaliadas no laranja e no vermelho, que, respectivamente, são os níveis grave e gravíssimo. Segundo o Estado, a modificação das cores no mapa é resultado do aumento no número de casos confirmados de contaminação por coronavírus nas três primeiras semanas do ano.
Divulgação/SES

Divulgada neste sábado, 22, a nova matriz de risco do Estado manteve a região da Amurel (Laguna, Pescaria Brava e mais 16 cidades) e outras 12 localidades como avaliadas em risco potencial alto (cor amarela). Por outro lado, houve leve melhora e de duas, agora são quatro regiões no nível moderado (cor azul).

Não há localidades avaliadas no laranja e no vermelho, que, respectivamente, são os níveis grave e gravíssimo. Segundo o Estado, a modificação das cores no mapa é resultado do aumento no número de casos confirmados de contaminação por coronavírus nas três primeiras semanas do ano.

Esse crescimento implicou diretamente na dimensão transmissibilidade onde é monitorado o número de casos ativos notificados no período e a velocidade de transmissão. Na comparação com a última semana: Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí e Xanxerê, que estavam classificadas no nível alto (amarelo), tiveram melhora nos indicadores e passaram a ser classificados no nível moderado (azul), juntando-se ao Alto Uruguai Catarinense, que se manteve no nível moderado.

Vale do Itapocu, que na semana anterior estava no nível moderado (azul), teve piora na dimensão transmissibilidade, se juntado as regiões do Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte e Serra Catarinense que se mantiveram no nível alto (amarelo).

O Estado estima que houve um aumento de 41% no número de casos ativos registrados nesta sexta-feira, 21, totalizando 64.821 casos, quando comparado com o da sexta-feira passada, em que o número registrado era de 45.915. Isso gerou uma piora no cenário epidemiológico de todas as regiões, que foram classificadas no nível gravíssimo (vermelho). Esse é o maior número de casos ativos da série histórica, cujo pico havia sido registrado em 22 de março de 2021, com 39.017 casos. As projeções da SES indicam que se mantidas as atuais taxas de transmissão, Santa Catarina poderá alcançar a marca de 80 mil casos novos até o final da próxima semana.

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