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Empresários da região convidam políticos para explicarem voto favorável ao aumento do fundo eleitoral

"A maioria dos brasileiros, a não ser os políticos, é contra [o aumento]. Ficamos indignados e vamos mostrar isso a eles", comenta presidente da Acil, Ondina Silveira. Para o encontro foram convidados os deputados federais Ângela Amin (PP), Carlos Chiodini, Rogério Mendonça (Peninha), Celso Maldaner e Darci de Matos (MDB), Fábio Schiochet (PSL), Pedro Uczai (PT) e Hélio Costa (Republicanos), e os senadores Dário Berger (MDB) e Espiridião Amin (PP). Esses parlamentares votaram a favor do aumento do fundo.
Divulgação

Uma reunião marcada para 19h30, nesta quarta-feira, 26, vai discutir a derrubada do veto presidencial ao aumento do Fundo Eleitoral, sancionado com R$ 4,9 bilhões para 2022. O encontro foi provocado pela associações empresariais do Sul de Santa Catarina e conta com a participação da Acil, de Laguna.

Para o encontro foram convidados os deputados federais Ângela Amin (PP), Carlos Chiodini, Rogério Mendonça (Peninha), Celso Maldaner e Darci de Matos (MDB), Fábio Schiochet (PSL), Pedro Uczai (PT) e Hélio Costa (Republicanos), e os senadores Dário Berger (MDB) e Espiridião Amin (PP). Esses parlamentares votaram a favor do aumento do fundo.

“É uma quantia exorbitante de quase 5 bilhões e eles estão reivindicando mais ainda. A classe empresarial não concordando com isso, está chamando os deputados e senadores para ouvir deles o por quê e para quê tanto valor [destinado] que pode ser usado em outra finalidade”, comenta a presidente da Acil, Ondina Silveira. A empresária cita como um dos possíveis destinos de aplicação a área da saúde, durante impactada pela pandemia do novo coronavírus há pouco mais de dois anos, além de infraestrutura e segurança. “A maioria dos brasileiros, a não ser os políticos, é contra. Ficamos indignados e vamos mostrar isso a eles”.

O encontro será realizado no auditório da Acit, em Tubarão, localizado no Edifício Minas Center, avenida Marcolino Martins Cabral. A reunião é aberta aos empresários que desejarem participar.

Fundo eleitoral

O fundo é o valor usado pelos partidos para financiarem a campanha política em 2022. O valor original era de R$ 2,1 bilhões e foi elevado para os atuais R$ 4,9 bilhões durante as discussões do orçamento federal no Congresso. Os deputados e senadores trabalham para ampliar o valor para que ele alcance R$ 5,7 bilhões. O fundo atual e sancionado por Jair Bolsonaro (PL) no início da semana é mais que o dobro dos cerca de R$ 2 bilhões usados nas duas eleições anteriores.

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