Coronavac poderá ser aplicada em crianças a partir de 6 anos, decide Anvisa

Também em duas doses, a vacina terá intervalo de 28 dias e será a mesma aplicada em adultos, sem adaptação em versão pediátrica – como a da Pfizer, autorizada no final de 2021 para o público de 5 a 11 anos.
Foto: Tânia Rêgo/ABr

Crianças e adolescentes, na faixa etária de 6 a 17 anos, poderão ser vacinadas com a Coronavac, imunizante contra coronavírus desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e envasado pelo instituto brasileiro Butatan.

A decisão é da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foi divulgada nesta quinta-feira, 20. A vacina não pode ser utilizada em pessoas imunossuprimidas (com baixa imunidade), mas pode ser aplicada no público com comorbidades.

Também em duas doses, a vacina terá intervalo de 28 dias e será a mesma aplicada em adultos, sem adaptação em versão pediátrica – como a da Pfizer, autorizada no final de 2021 para o público de 5 a 11 anos.

A diretoria, porém, não tem poder de decisão sobre quando começa a vacinação. Distribuição de doses, cronograma e alteração de planos dependem dos estados e do Ministério da Saúde, que ainda não se manifestaram.

Segundo pedido

A solicitação que a Anvisa aprovou nesta quinta é a segunda feita pelo Butatan. A primeira, de julho de 2021, foi negada na época, pois os dados dos estudos apresentados naquele momento foram considerados insuficientes pela autarquia sanitária.

Nesse segundo pedido, o instituto paulista queria imunizar crianças a partir dos 3 anos, mas a Anvisa opinou por aguardar mais estudos sobre a eficácia em crianças abaixo da faixa liberada.

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