A Polícia Civil determinou a intensificação de ações para repreender os crimes de furtos e receptação de fiação elétrica em Santa Catarina. A medida foi anunciada pela corporação após reunião com a Celesc, concessionária de energia elétrica no estado.
Os furtos de fiação em postes e em unidades da companhia energética trazem problemas e riscos ao fornecimento, sem contar o prejuízo financeiro-material. “Nos últimos anos, em que pese o aumento de investimento em vigilância privada feitos por esta distribuidora, temos registrado um crescente aumento de furtos qualificados em nossas instalações, em especial as subestações”, diz o presidente da Celesc, Clecio Poleto Martins.
Dados da empresa, apontam que em 2020 foram mais de 1,8 mil ocorrências relacionadas ao furto qualificado em instalações da companhia. Já em 2021 (até 15 de novembro), houve mais de 2,3 mil ocorrências nas mais diversas regiões da área de concessão.
As consequências são várias: risco às instalações e à continuidade do fornecimento de energia elétrica, prejudicando a população catarinense de maneira geral, a produção dos diferentes setores (indústria, comércio e serviços), o funcionamento de hospitais, policlínicas e postos de saúde, escolas e creches, os órgãos públicos, iluminação pública, entre outros pontos.