A Divisão de Investigação Criminal (DIC), de Laguna, informou ter concluído, na quarta-feira, 1º, o inquérito policial que investigava a autoria do líder de uma organização criminosa catarinense. Mesmo preso, ele extorquia pessoas que se encontraram em liberdade.
Segundo a DIC, um dos líderes de uma conhecida organização criminosa extorquiu – a partir do presídio – uma moradora de Laguna, por um determinado tempo, no intuito de que ela pagasse dinheiro à organização, sob pena de ser morta.
No decorrer das investigações, as diligências apontaram que uma amiga da vítima foi morta, em São José, no ano de 2018, por membros desse grupo criminal, indicando que as ameaças atingiram grau de seriedade elevado.
Os policiais descobriram que, para ocultar esses valores ilícitos, a organização usava contas bancárias em nomes de laranjas, o que configura crime de lavagem de capitais.
Para auxiliar nas investigações, a DIC deflagrou operação policial sigilosa com um cumprimento de quatro medidas cautelares. Segundo a corporação, em virtude disso, o investigado, já preso, foi indicado por integrar a organização e pelos crimes extorsão e lavagem de dinheiro. Outros dois investigados também foram indiciados por lavagem de capitais, por terem ocultados valores ilícitos em suas respectivas contas.