Uma reunião na última sexta-feira, 5, discutiu a possibilidade de se aplicar a Coronavac, vacina contra coronavírus, em crianças e adolescentes no Brasil. O encontro foi entre representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e integrantes do Instituto Butantan.
A instituição de São Paulo tem parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para fabricar e distribuir o imunizante no país. O Butantan relatou o progresso de estudos que realizados na China sobre a segurança e a eficácia do imunizante para pessoas com menos de 17 anos.
Conforme a Anvisa, eles foram orientados sobre a necessidade de apresentar os resultados dos estudos sobre a imunogenicidade e que as pesquisas mostrem uma relação favorável entre risco e benefícios, sobretudo no público de três a 12 anos. Uma nova reunião está prevista para a próxima semana.
O Butatan entrou há pouco mais de dois meses com pedido para incluir pessoas com menos de 17 anos no seu público-alvo, mas a reguladora negou em agosto. Até o momento, não há novo pedido de inclusão.
Hoje, no Brasil, apenas a Pfizer tem autorização para ter sua vacina usada em crianças e adolescentes a partir dos 12 anos de idade.