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Delegado Diego Parma assume 18ª DRP de Laguna

Parma estava na delegacia de Palhoça, mas já atuou por cerca de um ano em Laguna, entre 2016 e 2017. Ex-delegado regional, Raphael Giordani assume a titularidade da Diretoria de Polícia do Litoral (Dpol), com sede em Itajaí, porém ativa para todo o litoral catarinense (exceto a Grande Florianópolis).
Diego Parma assume 18ª DRP no lugar de Raphael Giordani, que segue para a Dpol. Foto: Luís Claudio Abreu/Agora Laguna

Desde a última segunda-feira, 18, a 18ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Laguna está com novo titular. O delegado Diego Parma assumiu a missão de chefiar a unidade, responsável por coordenar a Polícia Civil na região entre Garopaba e Pescaria Brava. Ele substitui Raphael Giordani, que segue para Itajaí, onde será titular da Diretoria de Polícia do Litoral (Dpol).

Parma estava na delegacia de Palhoça, mas já atuou por cerca de um ano em Laguna, entre 2016 e 2017. A cidade juliana, inclusive, foi sua primeira lotação após sair da Academia da Polícia Civil de Santa Catarina (Acadepol-SC). “Retorno para um local que já conheço, gostei de estar, agora na função de delegado regional para entender a região e o que ela necessita”, comenta.

O novo delegado assume às vésperas da temporada de verão, quando a população da cidade tende a crescer e o ampliar o volume de ocorrências. Os primeiros dias à frente da unidade têm sido de transição, com adaptação à realidade e várias reuniões para detectar as necessidades de cada cidade da regional. Uma visita às delegacias que compõem a 18ª DRP está prevista para acontecer nas próximas semanas.

Segundo Parma, o trabalho inicial tem sido facilitado pelo fato de já conhecer a região. Com algumas diferenças: quando esteve pela primeira vez na delegacia da cidade, Laguna engatinhava para ter uma sede centralizadora das unidades (Central Regional de Plantão Policial, na entrada da cidade) e possuía a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) apenas no papel.

Ao Agora Laguna, o delegado regional expôs que uma das principais necessidades da Polícia Civil no âmbito da 18ª DRP é o incremento de efetivo policial e garante que buscará apoio junto às autoridades locais para endossar pedidos para que isso ocorra. O baixo número de agentes é o que o motivou a transferência temporária do plantão policial de Laguna para funcionar junto à delegacia de Imbituba. Parma já teve reuniões com o Poder Legislativo para debater o assunto.

“A ideia é tentar entender as necessidades para tomar as providências necessárias”, explica. “O plantão foi deslocado para Imbituba, uma questão necessária por conta do baixo efetivo. Como o objetivo da Polícia Civil é a investigação, manter várias estruturas abertas demanda um número muito grande de policiais e o plantão foi concentrado em Imbituba por ser mais centralizado perante a região. Já estou ciente e tratando do assunto”. Com a Operação Veraneio e a vinda de reforço temporário para a cidade, existe a intenção de recuperar o plantão na alta temporada em Laguna. “Ainda que temporário, é um acréscimo importante”.

Giordani segue para a Diretoria do Litoral

Após quatro anos a frente da 18ª DRP, Raphael Giordani assume a função de Diretor de Polícia do Litoral (Dpol), chefiando as unidades regionais da Polícia Civil do Norte ao Extremo Sul do estado, com exceção da Grande Florianópolis. Foi durante sua gestão, que a Delegacia Regional de Laguna implantou a CRPP na entrada da cidade, unificando o atendimento das unidades especializadas da corporação na cidade como Divisão de Investigação Criminal (DIC) e Delegacia da Comarca (DPCo), além da Dpcami, efetivamente instalada em 2017.

Na forma de aproximar a corporação da população, foram desenvolvidas ações sociais, como uma campanha de arrecadação de presentes de Natal, distribuídos às crianças em dezembro de 2018, com direito à chegada do Papai Noel de helicóptero. Operações policiais importantes ocorreram neste período com a Seival e a Predador e o houve a redução de índices de criminalidade, como casos de homicídio – sendo que todos os que ocorreram foram resolvidos.

Ao Portal, o ex-delegado regional avaliou sua gestão como bastante positiva, elencando a evolução que a unidade passou e os legados que deixou, sobretudo as . “Focamos nossos trabalhos na atividade precípua que é a investigação criminal. Era e segue sendo a nossa meta focar no trabalho que a Polícia Civil deve desenvolver que é a resolução do crime e a responsabilização da autoria”, detalha.

À frente da Dpol, Giordani atuará em Itajaí, que é considerado o município central na faixa de atuação, mas garantiu que não esquecerá do Sul do estado. A diretoria funciona como uma unidade descentralizada, para aliviar a carga de solicitações que a Delegacia Geral, em Florianópolis, recebe. Ou seja, facilita a resoluções de situações em âmbito mais local. “Refletimos sobre o convite e resolvemos assumir esse desafio, que é grande. A Dpol abarca praticamente toda a faixa litorânea do estado, com dez regionais e pouco mais de 90 municípios atendidos”, pontua. “Há bastante coisa a ser feita”.

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