A Polícia Civil publicou nesta segunda-feira, 2, em seu site oficial, um alerta para uma armadilha bastante conhecida no estado e que rotineiramente faz vítimas na região: o golpe do parente que quebrou o carro.
O golpista liga aleatoriamente para as vítimas, geralmente no período noturno. Independentemente de quem atende o telefone, o golpista logo fala: “oi tio (a), ou oi primo (a), sabe quem está falando?”
Caso a vítima diga um nome, achando ser algum sobrinho ou outro parente distante, já deu ao golpista o que ele queria.
Muitas vezes a vítima fala que não se recorda e então o golpista usa do artifício “nossa, não lembra mais de mim!”, dialogando com a vítima até que seja possível extrair dela um nome de um parente que mora distante.
Com isso, ele forja uma história de que estaria viajando ou chegando próximo à cidade onde a vítima reside, e relata que sofreu algum acidente ou que o carro quebrou. Então o criminoso solicita que a vítima faça uma transferência em dinheiro para determinada conta bancária do mecânico, do guincho ou da borracharia onde o veículo está sendo consertado. Ele promete devolver o dinheiro no dia seguinte quando chegar à cidade da vítima.
Como prevenir?
Não faça transferências ou entregue dinheiro para terceiros, desligue o telefone e faça contato com o familiar que você achava estar falando. Caso a pessoa esteja realmente em apuros, você ainda poderá ajudá-la.
Denuncie o caso através do telefone 181 ou pelo WhatsApp (48) 98844-0011.
Golpe do amor
Outro golpe que vem chamando a atenção da polícia, é o do amor. Os golpistas buscam dados de suas vítimas em aplicativos de relacionamento e namoro. O primeiro contato é feito pelo site de relacionamento e depois pelo WhatsApp.
Após iniciar conversas amorosas com fotos de uma pessoa fictícia, surgem as falsas declarações de amor e conversas sobre o desejo de se mudar para o Brasil e assim poder viver perto da vítima.
Na sequência, os golpistas pedem o endereço residencial da vítima e depois afirmam que estão enviando uma caixa (muitas vezes mandam fotos) com joias, numerários e outros itens, que supostamente foram retidos pela Receita Federal. Para retirá-la, a vítima precisa fazer um depósito de um valor, que geralmente varia de R$ 2.500 a R$ 4.000.
Em alguns casos, o golpista afirma que tem um intermediário no envio da tal caixa e pede que todo o depósito ou parte dele seja feito no nome dessa pessoa. Os golpistas fazem ameaças à vítima e a seus familiares caso não efetue o depósito.
Como prevenir?
Nunca compartilhe fotos e vídeos íntimas através de mensagens;
O que fazer?
Se for vítima de extorsão, procure a Delegacia de Polícia mais próxima;
Não deposite o valor solicitado.