DIC de Laguna faz operação contra tráfico de drogas e cumpre mandados em SC e PR

Um dos detidos estava com 1,6 mil comprimidos de ecstasy que iriam ser enviados para o Rio Grande do Sul e que teriam sido fornecidos por um empresário de Foz do Iguaçu, tido como líder da associação. Com base no que foi levantado, a DIC pediu seis mandados de prisão preventiva, inclusive do empresário, e sete ordens de busca e apreensão, para obter meios de prova.
Foto: DIC Laguna/Divulgação

Operação deflagrada no começo da manhã desta quinta-feira, 19, pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna, cumpriu 13 ordens judiciais em Balneário Camboriú (SC) e Foz do Iguaçu (PR).

A ação foi montada para apurar a atuação de uma associação criminosa interestadual com base na cidade do Litoral Norte catarinense. O grupo fornecia e remetia elevadas porções de drogas sintéticas para vários estados.

Tudo começou após duas prisões em flagrante feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em dezembro de 2020, em Paulo Lopes. Como a cidade faz parte da área de atuação da 18ª Delegacia Regional, a investigação coube à DIC de Laguna.

Um dos detidos estava com 1,6 mil comprimidos de ecstasy que iriam ser enviados para o Rio Grande do Sul e que teriam sido fornecidos por um empresário de Foz do Iguaçu, tido como líder da associação. Com base no que foi levantado, a DIC pediu seis mandados de prisão preventiva, inclusive do empresário, e sete ordens de busca e apreensão, para obter meios de prova.

A operação envolveu policiais da DIC e da Delegacia Regional de Balneário Camboriú e do Denarc de Foz do Iguaçu. Além das ordens judiciais, 23 tabletes de maconha foram apreendidos quando um dos envolvidos tentava escondê-lo. O peso alcança dez quilos.

“A investigação policial que possuía o claro objetivo de responsabilizar não só as pessoas conhecidas como ‘mulas’, tal como a presa em flagrante naquela madrugada do dia 11 de dezembro de 2020 pela Polícia Rodoviária Federal, como também os líderes e demais componentes dessas associações criminosas, já que apenas com a prisão desses ‘gerentes’ é que se conseguirá estancar, de uma vez por todas, as atividades ilegais por elas desempenhadas. Servirá, de igual forma, para que o Sistema de Justiça Criminal não se ocupe apenas com processos criminais em relação aos ‘mulas’, muitas vezes sequer conhecidos da própria Organização, mas sim com todos aqueles que realmente possuem o poder de mando e gerência dentro dessas estruturas ilícitas, ou que no mínimo as auxiliem para o desempenho dessas atividades ilegais”, declarou o delegado Bruno Fernandes.

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