Ação lúdica leva conscientização sobre pesca com botos às escolas da região da ilha

Tradição centenária desenvolvida por pescadores na região da Tesoura, no Molhes da Barra, é considerada patrimônio imaterial catarinense e há projeto de elevar essa mesma classificação a nível nacional.
Foto: Wellington Linhares/Arquivo pessoal

No Brasil, esta quarta-feira, 17, marca o Dia Nacional do Patrimônio Cultural, a data lembra o nascimento do historiador mineiro Rodrigo Melo Franco, primeiro diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), que viria a se tornar o Iphan futuramente. Em Laguna, o dia serviu para aproximar os estudantes das escolas de Santa Marta, Ponta da Barra, Cigana e Campos Verdes da importância de se preservar um patrimônio cultural que ocorre ali tão perto: a pesca com auxílio dos botos.

A tradição centenária desenvolvida por pescadores na região da Tesoura, no Molhes da Barra, é considerada patrimônio imaterial catarinense e há projeto de elevar essa mesma classificação a nível nacional.

“Essa ação que desenvolvemos hoje visa incentivar a educação patrimonial através do lado lúdico. Ela foi voltada para crianças entre 4 e 10 anos de idade. Distribuímos para eles, kits contendo doces, balas e outras guloseimas, máscara, marmita e ‘sacochilas’, desenhos para colorir e lápis de cor”, descreve o pesquisador Wellington Linhares Martins. Os resultados serão, em breve, publicados em uma exposição virtual no site PescaComBotos.

A recepção foi positiva, segundo relatos de gestores e professores das unidades escolares onde a ação ocorreu. “Os alunos ficaram encantados. Superou nossas expectativas”, diz Jucenira Fidelix Biehl, diretora da escola Comandante Moreira, em Campos Verdes. De acordo com Martins, em breve, outras atividades semelhantes devem acontecer na cidade.

Foto: Wellington Linhares/Arquivo pessoal

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