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Estevão analisa possibilidade de ir para o PTB

Como o presidente Jair Bolsonaro está sem partido, seus aliados e seguidores aguardam a definição de qual sigla irá abrigá-lo para também fazer a migração, como ocorreu com o PSL em 2018.
Foto: Agência AL

Colegas de parlamento, os deputados estaduais Felipe Estevão (PSL) e Kennedy Nunes (PSD) podem se tornar também membros do mesmo partido. Nunes está capitaneando o projeto eleitoral do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) para 2022 em Santa Catarina e Estevão é um dos nomes mais ligados à ala bolsonarista que estão no radar da legenda.

O pesselista está de saída do atual partido em virtude da perda de espaço. Ele adotou um tom de oposição ao governo de Carlos Moisés (PSL) no início de 2020 e, apesar de uma tentativa de reaproximação, o distanciamento se tornou mais evidente. Em fevereiro deste ano, ao Portal Agora Laguna, o político confirmou que analisava convites de partidos como DEM, PL e até do MDB.

A entrada da legenda trabalhista no caminho de Estevão ocorreu após aproximação do Palácio do Planalto junto ao comando nacional da sigla, exercido pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (RJ). Como o presidente Jair Bolsonaro está sem partido, seus aliados e seguidores aguardam a definição de qual sigla irá abrigá-lo para também fazer a migração, como ocorreu com o PSL em 2018. Kennedy Nunes já confirmou a migração e atualmente é considerado pré-candidato da sigla ao Senado Federal por Santa Catarina.

“Se tornou um partido [PTB] muito interessante. Não apenas eu, mas a deputada Ana Campgnolo [PSL], o Jessé Lopes [PSL] e o Laércio [Schuster, do PSB] estão desejosos de ir todos com o Kennedy para o partido. Ele está muito bem no estado e com a popularidade em alta. Não está isento de fazermos uma força-tarefa bolsonarista dentro do partido. Quem fez a ponte foi a ministra Damares [Alves, do ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos] e vai ter o apoio do presidente. A coisa está fluindo bem”, disse ao Portal.

A janela partidária para migrações de legenda, sem pena de perda do mandato de deputado, abre apenas em abril de 2021, até lá, todos os políticos seguem em seus partidos.