Saúde orienta medidas de proteção para safra da tainha

O arrasto é uma atividade de pesca tradicional no estado. São usados barcos motorizadas ou a remo para levar ao mar uma rede, deixando uma ponta na praia fechando um cerco no mar. A rede é puxada na praia por pescadores e auxiliares de pesca nas suas duas pontas ou extremidades.
Divulgação

Diante da pandemia do novo coronavírus, a pesca da tainha requer cuidados. A safra se aproxima, devendo iniciar em 1º de maio para o arrasto de praia. Uma portaria editada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) define as medidas sanitárias que devem ser adotas para a prática da ativdade em toda Santa Catarina.

A principal determinação é a obrigatoriedade do uso de máscaras por todos os envolvidos na pesca e a restrição na quantidade de pessoas que podem permanecer na praia e nos barcos.

O arrasto é uma atividade de pesca tradicional no estado. São usados barcos motorizadas ou a remo para levar ao mar uma rede, deixando uma ponta na praia fechando um cerco no mar. A rede é puxada na praia por pescadores e auxiliares de pesca nas suas duas pontas ou extremidades.

Para a realização do arrasto de praia, a portaria determina:

  • Utilização de embarcações e redes de pesca de acordo com as legislações de pesca e de navegação vigentes;
  • O patrão de pesca irá designar duas pessoas para coordenar o cumprimento das normas de prevenção, inclusive na orientação das pessoas não envolvidas na pesca para se retirarem do local;
  • Somente poderão permanecer na praia pessoas envolvidas diretamente na operação de pesca e somente durante o período de realização da atividade, mantendo um distanciamento mínimo de 1,5 metro e usando máscaras;
  • O número máximo de pessoas permitidas na operação de pesca por canoa não poderá exceder 50 para o arrasto com canoa a remo (região de Jaguaruna a Itapoá) e 25 para arrasto com canoa motorizada (região de Jaguaruna a Passo de Torres);
  • Na operação de retirada da rede deverá ser respeitada a distância mínima de 1,5 metro entre as pessoas que puxam a rede;
  • Somente será permitida a permanência no rancho de pesca da equipe mínima envolvida no lançamento da rede (patrão, remeiros, chumbereiro e a pessoa que fica na praia com a ponta do cabo). O restante do grupo deverá aguardar o chamado em abrigos temporários, ao longo da praia ou nas suas casas, com uso de avisos sonoros, chamadas através de Whatsapp ou rádio.
  • Deverá ser evitado a participação de pessoas pertencentes aos grupos de risco nas atividades que envolvem o arrasto de praia da tainha;
  • Manter a disponibilidade de álcool 70% para desinfecção frequente, quando possível, sob fricção de superfícies expostas, como mesas, utensílios, vasilhames diversos, entre outros;
  • Após o término da pescaria as pessoas deverão sair da praia o mais rápido possível, evitando qualquer tipo de concentração além das estritamente necessárias ao exercício da pesca;

De acordo com o governo estadual, a fiscalização dos estabelecimentos fica a cargo das equipes de Vigilância Sanitária e de segurança pública e salvamento.

 

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