Vídeo: Presidente da Caixa cita hospital de Laguna durante live com Bolsonaro

Durante a live semanal realizada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o nome do Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus dos Passos, de Laguna, foi citado pelo presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães. A transmissão ao vivo ocorreu nas redes sociais do chefe do Executivo, na noite desta quinta-feira, 18.

Guimarães e Bolsonaro falaram de uma proposta que a CEF implantou para beneficiar os hospitais de caridade e santas casas. Se trata de uma linha de crédito com juros 42% mais baratos que o cobrado atualmente. O programa Caixa Hospitais Pós Fixadas vai ter taxas a partir de 0,29% ao mês mais o Certificado de Depósito Bancário (CDI). Os tomadores terão carência de até seis meses para pagarem a primeira parcela. O financiamento terá prazo de 120 meses, contra 84 meses das linhas atuais.

Ao apresentar essa proposta, Guimarães lembrou da visita que fez ao hospital de Laguna no começo do ano. “Viajando pelo Brasil, a gente conhece [a realidade]. Em Santa Catarina, Laguna, a diretora falou: ‘Olha, se fizer isso, nos ajuda muito. Esses seis meses de carência são fundamentais”, disse, justificando a necessidade da linha de crédito. Assista acima.

A CEF também aprovou a possibilidade destas unidades hospitalares pausarem por até 180 dias os pagamentos das parcelas das linhas Caixa Hospitais, Caixa Giro SUS e Caixa Hospitais FGTS. O presidente aproveitou a oportunidade para lembrar da Santa Casa de Juiz de Fora (MG), onde foi tratado no episódio da facada durante o primeiro turno das eleições de 2018.

Segundo Guimarães, a análise para o lançamento dos benefícios foi realizada a partir de um pedido de Bolsonaro há dois dias. Por sua vez, o presidente mencionou que tudo isso partiu de uma conversa que teve com o deputado federal Antônio Pinheiro Neto, o Pinheirinho, do Progressistas (MG).

A Caixa atende aproximadamente 290 entidades pela linha Caixa Hospitais, destinada a instituições privadas que prestaram serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) e podem adiantar recursos a receber do Ministério da Saúde. Os empréstimos somam R$ 3,4 bilhões e representam aproximadamente 35% das dívidas dessas instituições no mercado financeiro.

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