Governo federal marca início da campanha contra gripe para 12 de abril

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Em meio à vacinação conta-gotas contra a pandemia do novo coronavírus, o governo federal anunciou que dará início à campanha nacional de imunização contra o vírus influenza, causador da gripe para vacinar 79,7 milhões de brasileiros.

O Ministério da Saúde (MS) já oficializou confirmou as diretrizes da campanha com envio de informe técnico. A intenção é vacinar ao menos 90% dos grupos prioritários até 9 de julho, quando encerra ação nacional.

Segundo a pasta, a vacinação contra influenza é importante por prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os do novo coronavírus.

Serão distribuídas 80 milhões de doses da vacina influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan. O MS orientou que todas as medidas de prevenção à transmissão da Covid-19 sejam adotadas durante a campanha em mais de 50 mil postos de vacinação espalhados pelo Brasil.

Na campanha, são considerados grupos prioritários: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

De acordo com o ministério, a vacinação deve ocorrer de maneira escalonada, com os grupos prioritários distribuídos em três etapas. Municípios têm autonomia para definir as datas de mobilização (Dia D), conforme a realidade de cada região.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza coincidirá com a realização da aplicação dos imunizantes contra o coronavírus. Considerando a ausência de estudos sobre a coadministração das vacinas, o Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das duas doses simultaneamente. A orientação, neste momento, é priorizar a imunização contra o Covid-19.

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