Amurel aguarda decisão judicial para discutir medidas restritivas

Foto: Luís Claudio Abreu/Agora Laguna

As dezoito cidades que compõem a região da Amurel aguardam pelo resultado da decisão da ação civil pública para definirem se entrarão ou não com o fechamento total de atividades e serviços não essenciais. A proposta está em discussão desde a última semana e havia a possibilidade de as regiões Carbonífera (Criciúma) e Extremo Sul (Araranguá) também firmassem consenso para que o Sul catarinense inteiro adotasse as medidas de restrição em conjunto.

“O Ministério Público (MP) ajuizou um ação contra o Estado em relação à questão do lockdown e temos a convicção que hoje deve sair uma decisão referente a isso. Então, vamos aguardar para ao longo do dia nos reunirmos”, fala o prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza (MDB), presidente da Amurel.

O pedido do órgão fiscalizador começou a tramitar na Justiça na última quarta-feira, 10, horas depois de o governo estadual ter decretado fechamento de atividades não essenciais aos fins de semana. O MP e a Defensoria do Estado querem que as medidas sejam aplicadas continuamente por 14 dias e não apenas no sábado e domingo.

Na quinta-feira, 11, a Região Carbonífera (Amrec) disse que não acompanhará as decisões da Amurel e seguirá o que definiu o Estado. “Tratamos [em reunião] sobre o acatamento do decreto do governo do Estado, sem a determinação de outras medidas mais restritivas; bem como o movimento econômico da região”, disse o prefeito de Orleans, Jorge Koch (MDB).

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