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SC anuncia plano de vacinação e Alesc amplia estado de calamidade pública até março

Ilustrativa

Com meta de imunizar 2,8 milhões de catarinenses em um primeiro momento, o Governo de Santa Catarina anunciou nesta quarta-feira, 16, as diretrizes do plano estadual de vacinação contra o coronavírus. A imunização em Santa Catarina vai acontecer em conjunto com governo federal e municípios.

O cronograma do governo diz que a vacinação dos grupos prioritários será em quatro fases, como orienta o Ministério da Saúde. A primeira fase prevê imunização dos trabalhadores da saúde, idosos acima de 75 anos, pessoas com mais de 60 anos que moram em instituições de longa permanência e a população indígena. Na segunda fase, o foco serão as pessoas com idade entre 60 e 74 anos.

A terceira fase vacinará os que apresentam comorbidades (diabetes, doença renal, doença respiratória crônica, câncer, hipertensão, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos que receberam transplante de órgãos, anemia falciforme e obesidade grave). A última fase, serão professores, profissionais da Segurança Pública, do sistema prisional e de salvamento. Somados, esses grupos representam 2,8 milhões de pessoas.

De acordo com o Estado, a vacinação vai ser realizada conforme os insumos forem sendo repassados pela União.

“Toda a nossa rede logística foi redimensionada e está em fase final de estruturação. Estamos trabalhando em questões como insumos, como as seringas e agulhas, reforçando a nossa rede de frios para garantir o armazenamento, assim como a ampliação da rede elétrica e das salas de vacinação. Também estamos expandindo nosso quadro de vacinadores. Vamos fazer a nossa parte, que é preparar a oferta de cobertura vacinal para a população. Reforçamos também o alinhamento com o governo federal, por meio do Programa Nacional de Imunização, cuja eficácia é mundialmente reconhecida”, afirmou o governador Carlos Moisés (PSL).

O plano de imunização é formado por 25 páginas, resultado de semanas de preparação para que Santa Catarina possa ofertar a imunização contra o coronavírus em concomitância ao calendário de vacinas já existentes no estado. O governo informou que tem R$ 300 milhões separados em caixa para compra de vacinas. Os valores seriam suficientes para adquirir cinco milhões de doses.

Calamidade pública até março

Também na quarta, os deputados estaduais de Santa Catarina aprovaram um decreto legislativo que estende até 31 de março a situação de calamidade pública devido a pandemia do novo coronavírus.

A calamidade foi decretada originalmente em março de 2020 e iria vigorar até o fim deste ano. Com a medida, o governo fica isento de cumprir as metas fiscais impostas por lei.

O decreto determina que Carlos Moisés apresente até dia 1º de março, em audiência pública, um relatório de gestão fiscal com os gastos durante a pandemia. O relatório será avaliado pelo Legislativo, que, se houver necessidade, pode prorrogar a vigência da calamidade pública novamente.