Flama tem novo presidente

A Fundação Lagunense do Meio Ambiente (Flama) tem novo presidente desde quarta-feira, 26, quando o advogado e ex-procurador municipal Victor Baião Pereira assumiu a função. A portaria já foi publicada no Diário Oficial dos Municípios.

Baião atua na autarquia desde outubro de 2019, quando foi nomeado assessor jurídico do órgão. “Já fizemos a primeira reunião para colocar algumas coisas em dia, como os regramentos de tramitação para agilizar procedimentos. Temos quatro meses pela frente, são poucos, mas dará de fazer um bom trabalho”, comenta o novo presidente.

Até a nomeação do advogado, o cargo vinha sendo exercido pelo ex-secretário regional Luiz Felipe Remor, que retorna à função de chefe de gabinete do prefeito Mauro Candemil (MDB).

A Flama foi criada em 2006, como órgão do município responsável por executar a política municipal do meio ambiente e as atividades de licenciamento, fiscalização e educação ambiental. A autarquia também pode propor normas ambientais, atua judicialmente no âmbito de suas atribuições e gere as unidades de conservação da cidade.

Victor Baião Pereira

Advogado formado em 1999, Victor Baião Pereira atua no serviço público há 23 anos, ocupando diversos cargos relacionados à procuradoria do município. Chegou a ser titular do órgão entre 2013 e 2014, no governo de Everaldo dos Santos.

Ele é o quarto presidente da Flama em quatro anos da gestão Mauro Candemil. A titularidade da pasta foi exercida inicialmente pelo engenheiro de pesca Patrick de Souza Paulino, que ficou no cargo até 2018.

A autarquia passou a ser comandada no final daquele ano pela advogada Deise Daiana Xavier Cardoso, que deixou a função durante a pandemia do novo coronavírus para coordenar o Comitê de Crise. A saída dela levou Luiz Felipe Remor à presidência do órgão, inicialmente de forma interina, mas depois em definitivo.

A troca na presidência da Flama é a segunda no alto escalão do governo Candemil em duas semanas. Na última quarta-feira, 19, houve mudança na Secretaria de Planejamento Urbano, com a exoneração a pedido de Morgana Rodrigues e nomeação de Marcus Paulino Texeira para a função.

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