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Pescadores capturam cerca de seis toneladas de tainha na Prainha do Farol

Divulgação
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Domingo amanheceu promissor para os pescadores da Prainha do Farol, na região da ilha, em Laguna. Isso porque logo nas primeiras horas do dia, foi pescado o maior lanço de tainha, com aproximadamente seis toneladas do peixe, que dá fama à localidade. Até o momento, essa é a maior captura da temporada, iniciada no dia 1º.

As tainhas foram capturadas pela equipe do pescador conhecido como Adinho. No último domingo, 10, ele já havia pescado as primeiras tainhas da safra, chegando a tirar da água aproximadamente 300 quilos, naquele dia.

Os números sobre a quantidade de tainha pescada neste domingo, 17, divergem. A Intendência da Ilha estima que tenham sido pescados entre quatro e cinco toneladas. Mais cedo, o jornal Farol da Ilha publicou a informação de que haviam sido seis toneladas.

No Farol, a captura do pescado ocorre por arrastão, com o cerco do cardume feito pelos barcos, em que um olheiro-pescador vê os peixes do alto das encostas. Em 2020, a meta dos pescadores em Santa Catarina é se recuperar de uma safra abaixo do planejado. Em 2019, os resultados chegaram a 1,16 mil toneladas, quando a estimativa inicial era de 2,5 mil toneladas.

Conscientização

Todos os anos, a pesca artesanal atrai olhares atenciosos de visitantes da própria Laguna e de outras cidades, que se dirigem à região para acompanhar a prática centenária e claro, também comprar algumas tainhas.

Esse ano, o cenário é diferente. A pandemia do novo coronavírus trouxe uma realidade nunca imaginada pela comunidade e os moradores têm procurado ressaltar a importância dos cuidados de prevenção para impedir a propagação do vírus. Até o momento, Laguna tem 15 casos confirmados, nenhum na região do Farol.

O turismo não está impedido, mas deve ser realizado com atenção às normas sanitárias. Na última sexta-feira, 15, a comunidade instalou placas ao longo da orla da Prainha do Farol pedindo para que fotos e vídeos “em tempo real” não sejam publicadas. O objetivo é impedir a formação de aglomero na localidade.

Foto: Alberto Santiago

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