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Orientar & Fiscalizar: Recomendações aos condutores de lanchas – parte 2

Editoria de arte/DelLaguna

A Marinha do Brasil apresenta uma série de orientações aos condutores de lanchas. Confira:

5) Abastecimento de embarcações

Abastecer uma embarcação é uma ação que exige cuidado. A área de abastecimento deve estar devidamente indicada e equipada com extintores de CO2 ou Pó Químico Seco (PQS), devendo ser feito com o motor desligado; não fumar durante a operação, bem como evitar ou restringir o uso de aparelhos celulares. Religar o motor apenas ao final do abastecimento e com o bocal de enchimento do tanque devidamente fechado e o compartimento arejado.

6) Realização de manobras

Todas as manobras devem seguir o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (Ripeam). É Preciso cuidado nas aproximações de rumos diretamente ou quase diretamente opostos de forma que sejam evitados riscos de abalroamentos; em um canal estreito ou via de acesso recomenda-se navegar o mais perto possível do limite exterior do canal ou da via de acesso; quando uma embarcação estiver ultrapassando à outra, deve afastar-se do caminho da alcançada; quando em rumos cruzados, a embarcação que visualizar a outra por estibordo deve afastar-se e evitar a sua proa. Essas manobras devem ser executadas antecipadamente, com sinalização e comunicação clara e objetiva.

7) Carta náutica

É essencial verificar as cartas náuticas da região antes de sair para navegar e com isso assegurar o rumo a seguir na viagem ou passeio. Manter atualizadas as cartas de navegação e de aproximação contidas na embarcação e dar ciência do “Plano de Navegação”, ao Iate Clube, Marina o qual seja filiado.

8) Movimentação de passageiros em embarcações de pequeno porte

Muitos acidentes e fatos da navegação tiveram como origem a movimentação imprudente, conduzida de maneira desordenada no interior de embarcações de pequeno porte. Estes acidentes ocorrem em sua maioria em águas interiores, destacando-se a região norte com sua imensa malha hidroviária de mais de 16 mil quilômetros de rios navegáveis, onde se faz uso diuturnamente desse modal.

Não é ao acaso que inúmeros casos de escalpelamento, morte por afogamento, dilaceramento traumático ocorrem, principalmente vitimando jovens. Portanto, todo cuidado é pouco ao fazer uso dessas embarcações, devendo sempre levar em consideração a divisão ordenada peso e quantidade de passageiros adequada, bem como o cuidado na proteção do eixo do motor e a utilização de coletes salva-vidas.

 Atenção

Ao observar alguma situação que represente risco para a segurança da navegação, para a salvaguarda da vida humana no mar ou para a prevenção da poluição hídrica, procure a Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência mais próxima de sua região por meio deste site (clique aqui).

 Telefone emergencial da Marinha: 185

Pelo Ato nº 881, de 18 de fevereiro de 2008 da Anatel, foi autorizado o uso do Código de Acesso a Serviço Público de Emergência no formato “185”, para atendimento nos serviços prestados pela Marinha do Brasil, para atendimento da salvaguarda da vida humana no mar, com a designação de “Marinha – Emergências Marítimas e Fluviais”.

Marinha do Brasil – Protegendo Nossas Riquezas, Cuidando da Nossa Gente


CAPITANIA DOS PORTOS é uma unidade da Marinha do Brasil em Laguna, atuante desde 1923, com objetivo de contribuir para o cumprimento das tarefas de responsabilidade da armada, na sua área de jurisdição, como orientar, coordenar e controlar as atividades relativas à marinha mercante e organizações relacionadas, em sua área de atuação.

Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Agora Laguna.

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