Mãe pede ajuda para comprar colírios especiais para tratamento de criança de 6 anos

Kauê Cândido Nascimento tem apenas seis anos de idade e enfrenta uma grande batalha para conseguir enxergar. Após muitos esforços e depois de tentativas de consulta em Laguna e em Florianópolis, a família conseguiu levá-lo para ser avaliado por um hospital de referência em Joinville, no Norte do estado.

Na unidade, a família teve uma surpresa: o diagnóstico de úlcera córnea dado na capital catarinense estava equivocado. “Fizemos a consulta e agora sim, temos o laudo da doença que realmente ele tem. Se trata de uma conjuntivite alérgica grave, já apresentando neovascularização de córnea extensa e cicatriz corneana. É mais complicado do que imaginávamos”, comenta a mãe, Ketelin Nascimento.

A doença faz com que Kauê, por exemplo, não consiga abrir o olho direito por completo. “Quando o sol é bem forte ele não consegue abrir, ai tem que usar o óculos escuro pra proteger”, conta Ketelin. Como o caso está avançando para uma cicatrização, a recuperação não será total e o colírio será um amenizante para a conjuntivite. A expectativa é que Kauê consiga recuperar um pouco da visão.

“O tratamento dele necessita de uso de três colírios, que são muitos caros, não tenho muitas condições mas ajudo com o pouco que tenho. Um dos colírios é feito em manipulação, pois não se encontra em farmácia nenhuma. Por enquanto tenho todos os três colírios para fazer o tratamento certinho, mas não vão durar pra sempre. E não tem só os gastos dos colírios, tem os exames que ele tem que fazer lá no hospital quando pedirem. O tratamento vai longe”, explica a mãe.

Os colírios necessários são:

  • Tacrolimus (manipulado) – R$ 171,30
  • Ster MD – R$ 32,10
  • Patanol S – R$ 48,37

Por outro lado, a possibilidade de perder a capacidade de enxergar não está afastada. “O doutor de Joinville disse que ele pode ficar cego de um dia pro outro. O Kauê pode deitar ou dormi, qualquer coisa que for, e no outro dia acordar e não enxerga nada e perder a visão”, relata. O menino no futuro poderá vir a fazer um transplante de córnea como solução.

“É muito triste uma criança de seis anos passar por tudo isso, mas temos que lutar muito pra que volte a ficar melhor e ele melhorar sua visão. Todos pelo Kauê”, diz a mãe, esperançosa. A família disponibilizou uma conta bancária para recebimento de doações:
Caixa Econômica Federal – Agência: 0421 – Operação: 013 – Conta Poupança: 00116684-1 – em nome de Ketelin Nascimento.

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