Com uma população exata de 1.475 idosos acima de 60 anos, Pescaria Brava deu início na manhã desta segunda-feira, 23, aos trabalhos de imunização contra o vírus influenza, que causa as gripes A (H1N1) e B (H3N2) além de outras relacionadas. A medida é uma resposta ao avanço do novo coronavírus (Covid-19).
A ideia, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), é imunizar 2.271.314 pessoas, sendo que a meta é vacinar ao menos 90% de cada grupo-alvo. Até a antecipação, a campanha era sempre realizada entre abril e maio.
Apesar, porém, de adiantada pelo coronavírus, a vacina não imuniza contra o vírus e se trata de uma estratégia do governo federal para ajudar no diagnóstico do Covid-19, já que os sintomas das duas doenças são semelhantes.
Como medida de prevenção à formação de aglomerações, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Pescaria Brava optou por levar as equipes de vacinadores às residências dos idosos. “Todos serão vacinados até o dia 15 de abril em suas residências, então permaneçam em casa. Não procurem uma unidade de saúde, entrem em contato para verem o cronograma”, frisa o secretário de Saúde de Pescaria Brava, Henrique Souza.
Souza reforça o pedido para que a população permaneça em casa em dias de quarentena – atualmente, Pescaria Brava monitora dois casos suspeitos de coronavírus. “Organizamos toda a logística, com carros e os materiais necessários, para que todos os idosos do município sejam atendidos com a maior segurança possível”, garante o gestor. A imunização será feita nos bairros diariamente.
Em Santa Catarina, no boletim mais recente, até 16 de março havia 20 casos de gripe confirmados no estado, sendo: dez por Influenza A (H1N1), sete do tipo B (H3N2) e três em análise de tipagem. Não há registro de mortes provocadas por gripe neste ano.
Etapas
- 1ª fase – a partir de 23 de março: vacinação de idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde;
- 2ª fase – a partir de 16 de abril: professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
- 3ª fase – a partir de 9 de maio: crianças de seis meses a menores de seis anos de idade, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), indígenas, adolescentes e jovens do sistema socioeducativo, presos, funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos de idade.