Diagnosticado com conjuntivite alérgica, Kauê Cândido Nascimento enfrenta uma grande batalha aos seis anos de idade para conseguir ver. Para ajudá-lo, a família do menino começou campanhas para arrecadar fundos em redes sociais para poder comprar um colírio especial, que pode amenizar o sofrimento da criança.
A mãe Ketelin Nascimento relata que após muitos esforços e depois de tentativas de consulta em Laguna e em Florianópolis, conseguiu levar o filho para ser avaliado por um hospital de referência em Joinville, no Norte do estado. Na unidade, a família teve uma surpresa: o diagnóstico de úlcera córnea dado na capital catarinense estava equivocado.
“Fizemos a consulta e agora sim, temos o laudo da doença que realmente ele tem. Se trata de uma conjuntivite alérgica grave, já apresentando neovascularização de córnea extensa e cicatriz corneana. É mais complicado do que imaginávamos”, diz. A doença faz com que Kauê, por exemplo, não consiga abrir o olho direito por completo. “Quando o sol é bem forte ele não consegue abrir, ai tem que usar o óculos escuro pra proteger”, conta Ketelin.
A doença diagnosticada requer tratamento com colírios específicos. O medicamento, porém, só pode ser adquirido em farmácias de manipulação em São Paulo. “Não temos condições financeiras de arcar com as despesas. Ele vai começar a fazer o tratamento e qualquer ajuda é bem vinda”, afirma a mãe.
Segundo Ketelin, como o caso está avançando para uma cicatrização, a recuperação não será total e o colírio será um amenizante para a conjuntivite. A expectativa é que Kauê consiga recuperar um pouco da visão.
Por outro lado, a possibilidade de perder a capacidade de enxergar não está afastada. “O doutor de Joinville disse que ele pode ficar cego de um dia pro outro. O Kauê pode deitar ou dormi, qualquer coisa que for, e no outro dia acordar e não enxerga nada e perder a visão”, relata. O menino no futuro poderá vir a fazer um transplante de córnea como solução.
“É muito triste uma criança de seis anos passar por tudo isso, mas temos que lutar muito pra que volte ficar melhor e ele melhorar sua visão. Todos pelo Kauê”, diz a mãe, esperançosa. A família disponibilizou uma conta bancária para recebimento de doações:
Caixa Econômica Federal – Agência: 0421 – Operação: 013 – Conta Poupança: 00116684-1 – em nome de Ketelin Nascimento.