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Obras de escola municipal no interior não têm previsão de retorno

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Com uma trajetória de 55 anos, completados recentemente no mês de agosto, a Escola de Ensino Fundamental Agrícola Índio Guimarães ainda não teve a comemoração esperada por seus alunos e moradores. O colégio, que atende pouco mais de 40 estudantes da comunidade de Parobé, no Distrito de Ribeirão Pequeno, recebeu recursos para ser reformado, mas até o momento, as obras não foram concluídas.

“Enrolam a comunidade dizendo que em mais 15 dias recomeça e nada. Porém já está terminando mais um ano e nada. Uma obra prevista para três meses e já se foi um ano e dois meses”, comenta uma mãe de aluno.

Em abril, o Portal Agora Laguna trouxe a informação de que os trabalhos estavam em atraso. De lá para cá, pouca coisa mudou em relação à situação da unidade, que chegou a ser debatida em reunião há cerca de uma semana entre prefeitura, direção e comunidade.

Na mesma época, em 14 de maio, a prefeitura de Laguna chegou a divulgar que a expectativa era que os trabalhos fossem retornados em 15 dias, com previsão de conclusão para três meses – sendo entregues por volta deste mês. No entanto, a obra não chegou a ser mexida por que foi necessário alterar o projeto: a planta original não previa o aprovisionamento das fiações elétricas e cabeamento telefônico.

“O contrato da obra está dentro do prazo. Mas teve que ser feito algumas alterações no projeto. E agora esse projeto já está com a prefeitura e a Secretaria de Planejamento está alterando para encaminhar para a empresar dar continuidade e retomar a obra”, detalha a secretária de Educação e Esportes, Janaína Preve.

Ainda segundo Janaína, negociações devem ser feitas com a construtora Nelgui sobre o projeto da escola para que se possa afinar o retorno dos serviços. De acordo com a gestora, não há um prazo definido para a retomada, mas ela diz acreditar que “seja em breve” e ainda este ano.

“O que está demorando são questões burocráticas: o projeto vai e volta”, justifica a secretária. Janaína adianta que será feita uma nova licitação para contemplar partes da obra que não foram previstas no processo original de 2018.

Até a definição da situação da escola, os alunos vão seguir tendo as aulas ministradas na associação de moradores. Um novo local chegou a ser cogitado, mas a comunidade afastou a possibilidade de mudança das turmas escolares para outro espaço, por temer transtornos para os alunos.

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