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Moradores do distrito de Ribeirão Pequeno se reúnem pedindo mais segurança para as comunidades

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Com o objetivo de dar um basta aos constantes registros de furtos, roubos, perturbação de sossego e outros crimes, moradores se reuniram no salão paroquial do distrito de Ribeirão Pequeno, na noite desta segunda-feira, 05.

A gota d’água foram dois furtos registrados no último final de semana, quando petrechos de pescadores foram levados por criminosos. Líderes comunitários, moradores, imprensa e a coordenação do programa Rede de Vizinhos, debateram as ações e medidas que deverão ser tomadas nos próximos dias.

“Isso não aconteceu apenas na semana passada. Já se arrasta há anos e a gente foi levando. Hoje a população está amedrontada e chegou a hora de agir”, salienta Willian Castro, presidente do Conselho Comunitário, ao abrir a reunião.

Cerca de 60 pessoas participaram do encontro e devem, em breve, procurar as autoridades para cobrar as ações.  “Com a diminuição do efetivo da Polícia Militar (PM), a criminalidade aumenta e isso afeta nosso trabalho. Seja de um furto de passarinho, de petrechos de pesca ou outro crime, tudo isso a gente precisa de informação”, citou o coordenador da Rede de Vizinhos, Evandro Farias, apontando dados da PM onde há casos em que não são registradas as ocorrências, o que impede a dimensão correta do problema.

Para o ex-vereador Aderbal Moreira Cardoso, morador de Bananal, “essa mobilização é importantíssima para mostrar a preocupação das pessoas e o quanto estão sentindo saudades do tempo em que se dormia com janela aberta, sabendo que nada de ruim aconteceria”.

Durante a reunião, ficou acordado que uma comissão deverá ser formada e ofícios serão encaminhados à prefeitura, além dos comandos das polícias Militar e Civil de Laguna. “Eu penso que a ronda policial diária é fundamental, pois inibe as possíveis ações de criminosos”, destaca o professor Laércio Vitorino.

Outros encontros serão agendados para buscar outras soluções e atualizar a situação das demandas encaminhadas às autoridades.

“O povo está sofrendo ameaças e penso que as pessoas também tinham que se impor mais, para manter a linha de respeito na comunidade”, disse uma moradora.

Foto: Elvis Palma/Agora Laguna

 

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