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Iphan anuncia projeto de recuperação da estação do Campo de Fora

Erguido na década de 1940, o Conjunto Ferroviário do Campo de Fora está a alguns passos de ser restaurado, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pelos trabalhos. O custo da obra está previsto em cerca de R$ 3 milhões, recursos para melhorias do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD).

A intenção do órgão é que o espaço, inutilizado desde 2015, possa ser aproveitado pela população, permitindo também a dinamização do bairro Campo de Fora.

O projeto prevê que sejam erguidos um anexo para sanitários, área de serviços, depósito e a restauração dos prédios da Estação Ferroviária e do Armazém de Cargas. Há o desejo de se implantar um parque no local para uso da comunidade.

Todo o complexo integra a Lista do Patrimônio Cultural Ferroviário por meio da Portaria Iphan nº 407/2010 e é um dos componentes do Patrimônio Cultural da cidade, que completa 343 anos este mês.

A estrutura tem duas edificações: a antiga estação de passageiros e o galpão das oficinas. A linha ferroviária neste trecho está desativado desde a década de 1970 e os trilhos foram removidos, permanecendo apenas as edificações, onde se destaca a antiga estação por seu projeto arquitetônico que tem influência do estilo art déco.

Sobre o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos

O FDD é um fundo de natureza contábil, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Criado em 1988, ele surgiu para gerir os recursos procedentes de situações como multas de condenações judiciais e danos ao consumidor. Eles financiam projetos de órgãos públicos e entidades civis que visem a reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos.