Alguns moradores do distrito de Ribeirão Pequeno reclamam nas redes sociais sobre as obras de asfaltamento do trecho Bananal à Ponta do Daniel. Nessa semana, a empresa responsável por esse primeiro trecho realizou um corte no asfalto.
Segundo a prefeitura, a ação foi necessária por conta de uma possível ligação clandestina de esgoto e uma ruptura na tubulação de drenagem pluvial. Além disso, outros problemas foram relatados como a qualidade do material usado na obra.
“No Morro Grande em frente à igreja, o asfalto que passaram por cima dos paralelepípedos já está cedendo. Na Figueira, a beira mar, também já caiu um pedaço. Entre o Morro Grande e a Figueira há várias falhas, além das laterais que estão ficando todas irregulares”, comentou em seu perfil no Facebook, Laércio Vitorino, professor e líder comunitário.
Em seu site, a prefeitura emitiu uma nota oficial, afirmando que os ajustes de acabamento em alguns pontos serão feitos pela empresa e fiscalizados pelos responsáveis da Prefeitura. Nenhum serviço será pago ou realizado em desacordo com as normas técnicas de engenharia. (Leia a nota na íntegra no final da matéria).
“A prefeitura deve fiscalizar. A diferença entre essa empresa e a BCL é gritante. Se o valor pago por metro quadrado é o mesmo, eles deveriam nos dar um asfalto de qualidade como está sendo feito entre Ponta do Daniel e Parobé [segundo trecho]”, finaliza Vitorino.
Nota de esclarecimento da prefeitura de Laguna
As obras de pavimentação das comunidades Bananal, Ponta do Daniel e Parobé não estão prontas ou finalizadas, portanto os ajustes de acabamento em alguns pontos serão feitos pela empresa e fiscalizados pelos responsáveis da Prefeitura. Nenhum serviço será pago ou realizado em desacordo com as normas técnicas de engenharia.
O projeto executivo da obra é da AMUREL, onde produz projetos definindo as quantidades e locais das bocas de lobo de acordo com estudos de contribuições em bacias hidrográficas e pluviometria (estudo das chuvas).
O corte no asfalto realizado nesta quarta-feira (3) pela empresa CONFER, que arcou com todos os custos de reparo, foi devido a dois motivos: Uma possível ligação clandestina de esgoto (crime ambiental); e uma ruptura na tubulação de drenagem pluvial, ocasionada possivelmente pelos rolos de compactação, onde as águas da chuva vão direto pra casa de um morador que entrou em contato com a Prefeitura.
A empresa contratada no serviço, bem como em todas as obras de engenharia dá a garantia de obra de 5 anos (salvo juízo), e como falamos de um trecho de 4,9km interferências como essas são necessárias para atender a população com qualidade e para que não tenham danificadas suas moradias.
O Governo Municipal se coloca a disposição para dúvidas e informações.