Manifestação no Farol pede atenção para situação de escola da comunidade

Protesto realizado na manhã desta sexta-feira, 26, por mães de estudantes da escola Santa Marta, localizada na comunidade do Farol, em Laguna, chamou a atenção para a situação do colégio. Segundo elas, a estrutura da unidade escolar apresenta diversos problemas, com rachaduras expostas e infiltrações.

“Faz mais de 15 dias que os alunos não fazem educação física por causa das paredes e da quadra. Nós, mães, não queremos mandar nossos filhos para a escola por conta dos riscos”, afirma uma das manifestantes. Documento timbrado com o logotipo da escola e que circulou nas redes sociais confirma o problema. “A parede que liga a escola à quadra encontra-se com rachaduras e se desprendeu do chão […] É visível que há algo errado com a estrutura”, diz parte do texto (veja na galeria).

A situação foi verificada de perto pelo professor Danilo Prudêncio da Costa, que assumiu na última semana o cargo de coordenador da Unidade de Atendimento de Laguna – órgão do governo do Estado criado para administrar as esferas remanescentes da extinta Agência de Desenvolvimento Regional (ADR). Conforme o documento assinado por uma das professoras do colégio, nas últimas semanas foram tentados sucessivos contatos com a unidade estadual para a resolução dos problemas.

“Tivemos uma reunião com toda a comunidade escolar e realmente tem alguns problemas de ordens estruturais lá. Mas, na segunda-feira [29 de abril], nós estaremos recebendo os técnicos da Secretaria da Educação que farão o laudo técnico do que tem que ser feito”, adianta Prudêncio. De acordo com ele, a partir da inspeção é que se poderá ter um panorama real da situação do prédio da escola.

Por conta do problema estrutural identificado, as aulas do primeiro ano do ensino fundamental e das turmas de ensino médio estão suspensas, até que seja feita essa vistoria técnica. A informação foi confirmada junto à escola.

A escola Santa Marta pertence à rede estadual de ensino e conforme seu registro histórico, teria sido criada com a vinda de marinheiros e pescadores que deram início a comunidade no início do século XX. O colégio foi autorizado oficialmente em 1955 e desde então permanece à serviço dos moradores da região da ilha. São oferecidos cursos de ensino fundamental e médio na unidade.

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