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Estudante tem braço prensado em colisão, em Pescaria Brava

No momento do acidente, segundo informações repassadas à Polícia Militar, o jovem havia colocado o braço para fora do coletivo.
Colaboração/Agora Laguna

Um aluno que voltava para casa após mais um dia de aula teve o braço prensado, depois que o ônibus escolar em que estava colidiu com um poste. O fato foi registrado pouco depois das 17h, de segunda-feira, 25, entre as localidades de Barreiros e Três Coqueiros, em Pescaria Brava.

No momento do acidente, segundo informações repassadas à Polícia Militar, o jovem havia colocado o braço para fora do coletivo. Diante dos fatos, a guarnição lavrou um boletim de ocorrência ainda no local. O aluno, 15 anos, foi encaminhado ao hospital Socimed, em Tubarão.

A Secretaria de Educação de Pescaria emitiu no início da tarde uma carta aberta:

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

A Secretaria Municipal de Educação de Pescaria Brava, no uso de suas atribuições, vem a público esclarecer não só os fatos, mas também o contexto de um acidente – que resultou no ferimento do braço de um dos alunos de nossa rede de ensino quando era transportado em veículo escolar, no trajeto entre a escola e sua residência, na tarde dessa segunda-feira, dia 25 de março de 2019.

A oferta de transporte escolar em nosso município é da competência da Secretaria de Educação e, para isso, são contratados motoristas e monitores, os quais estão a serviço também com a responsabilidade de zelar pela segurança dos alunos enquanto são transportados.

Sabe-se, porém, que, embora com todos os procedimentos cautelares por parte desses profissionais que atuam diretamente no serviço de transporte escolar – tanto motoristas quanto monitores – não se pode garantir a inexistência de imprevistos e/ou acidentes. Isso significa dizer que o ocorrido na tarde de ontem não implica culpabilidade a quem quer que seja, nem mesmo ao motorista e à monitora, tampouco ao adolescente ferido.

Temos a clareza de que, por parte dos profissionais responsáveis pela rota naquele horário, houve todos os encaminhamentos e medidas cabíveis, tais como: parar o veículo assim que se deram conta do ocorrido; ter o cuidado com o garoto ferido de modo a acalmá-lo; chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros; seguir as orientações do profissional bombeiro tal como ele descrevia ao telefone até a chegada do atendimento especializado; permanecerem no local – tanto motorista quanto monitora – para esclarecimentos e quaisquer outros atos que se fizessem necessários.

É oportuno salientar ainda que, tendo tomado ciência do ocorrido, o Prefeito Municipal, Deyvisonn da Silva de Souza, entrou em contato com os pais do adolescente colocando-se à disposição para o que se fizesse necessário. Além disso, profissionais da Secretaria de Educação, bem como a Diretora da Unidade Escolar em que o adolescente estuda, dirigiram-se até o hospital, solidarizando-se com a família e, também, disponibilizando-se a ajudar no que fosse preciso.

Nesse sentido, julgamos que a ação da Prefeitura, por meio dos seus profissionais – Prefeito, Secretaria, Direção da Escola, Motorista e Monitora – não deveria ter sido outra, senão esta de tomar as medidas cabíveis no momento do acidente, tal como foi feito, estando inclusive ao lado da família.

Os fatos aqui arrolados asseguram que toda e quaisquer falas inoportunas, inconvenientes, e sem a devida verdade – sejam as veiculadas nas mídias sociais até agora, sejam as que se apresentam em outras formas de comunicação – são por nós repudiadas, até porque são falsas e inverídicas, nada contribuindo para com a família que enfrenta este momento delicado, nem mesmo para o bem do serviço público de transporte oferecido à população.

À disposição para quaisquer outros esclarecimentos,

Secretaria Municipal de Educação


Erramos:

Ao afirmar que o motorista havia deixado o local do acidente. Após a publicação, baseada no relatório enviado pela PM à imprensa, o Portal recebeu fotos comprovando que o motorista permaneceu no local para prestar auxílio. Reiteramos que o texto havia sido feito com base base nas informações enviadas pela Central Regional de Emergências (CRE), da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, fonte considerada primária. 

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