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Movimento Boto Vivo realiza primeira reunião para discutir ações de proteção da espécie

Foto: Elvis Palma/Agora Laguna
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Organizado pelo juiz Fernando de Castro Faria, o movimento Boto Vivo realizou no último sábado, 19, uma reunião no hotel Renascença, para discutir ações para proteção da população de botos da espécie Tursiops truncatus, de modo a preservar os animais que dão à Laguna, o título de Capital Nacional do Boto Pescador.

O encontro contou com a participação de representantes de diversas entidades que atuam diretamente com a espécie e também de setores da prefeitura. “Produzimos um documento que será entregue às autoridades responsáveis tanto municipais como estaduais, para que elas tomem providências que, nós julgamos, são as mais emergenciais nesse momento”, comenta o magistrado.

O sinal de alerta sobre a espécie foi acendido no fim de 2018, quando foi levantado o dado de dezesseis mortes dos botos-pescadores e voltou à tona, no início do ano, com o encontro de mais um T. truncatus sem vida. “É hora de reunirmos forças para que a gente possa minimizar ou estancar esses problemas que tivemos com a população de botos de Laguna. O ano que se passou não é para esquecer, mas sim para aprender a não repetir”, destaca Pedro Castilho, professor da Udesc e coordenador do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).

O documento elaborado pelos participantes inclui sugestão de ações para a criação de campanhas de conscientização para a não realização de práticas que ponham risco à vida dos botos;  repressão desses atos prejudiciais por meio de aumento de fiscalização pelos órgãos competentes com a disponibilidade de recursos e equipamentos para esse fim; e prevê mobilizações para a despoluição do complexo lagunar.

Faria adianta que o grupo aproveitará ações de conscientização existentes para que sejam inseridas questões sócio-ambientais para a construção de um pensamento de prevenção quanto ao boto-pescador. “Nós agendaremos outras reuniões, mas não vamos ficar só nelas”, pontua.

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