Réveillon ainda não tem programação

Foto: Elvis Palma/Agora Laguna

O Réveillon de Laguna ainda não tem suas atrações definidas, segundo o prefeito Mauro Candemil. As avaliações a respeito do que deverá ser oferecido a moradores e turistas que estarão na Cidade Juliana no fim do ano ainda estão sendo feitas. Sobre shows, o prefeito adianta que se houver será com atrações locais.

“Por enquanto o que há é a programação de verão organizada por empresários na Praça Seival, que tem início no final de semana do Moto Laguna, no início de dezembro, seguindo em todos os sábados”, conta.

Candemil diz que uma das atrações mais pedidas ainda diz respeito à queima de fogos, e que a intenção inicial era aumentar a quantidade em relação ao ano passado. “Muita gente vem para Laguna à espera dos fogos na virada do ano”, pontua o prefeito.

Mas se o projeto de lei aprovado em primeira votação na sessão da última terça-feira na Câmara de Vereadores de Laguna for sancionado, corre-se o risco de não haver a queima de fogos.

O projeto apresentado pela vereadora Nadia Tasso Lima – e aprovado por unanimidade na primeira votação – prevê a proibição apenas da comercialização de fogos de artifício que causem ruídos. O objetivo do projeto de lei é diminuir os riscos de males e perigos causados pela soltura dos fogos a pessoas com problemas de saúde, idosos, bebês, autistas e animais.

Pesquisa junto a outras prefeituras

O prefeito Mauro Candemil afirma que o projeto ainda precisa seguir os trâmites, como mais uma votação e ser submetido à sanção – que pode ou não acontecer. “Estamos avaliando e fazendo estudos a respeito deste assunto junto à equipe técnica e jurídica da prefeitura”, diz. Ele ainda acrescenta que fará uma pesquisa junto às prefeituras que já adotaram a prática para verificar sua viabilidade e os custos, já que a princípios os fogos que não produzem os estampidos, segundo o prefeito, custam até 50% a mais que os demais. “Em pesquisa junto a fornecedores já fui informado que estes tipos de fogos de artifício são de 25% a 50% mais caros que os tradicionais. Dependendo de quanto for o custo e se a lei for sancionada, pode ser que não haja a queima de fogos, porque o valor pode tornar inviável”, conclui.