Na próxima quinta-feira, 19, a partir das 19h, acontece na Udesc Laguna uma mesa-redonda para discutir o movimento do feminismo negro. A pauta é sobre a produção de conhecimento e interseccionalidades e também dar visibilidade para questões e reivindicações do feminismo.
A realização do debate é do Observatório de Pesquisas e Estudos de Mulheres Negras, grupo que vem realizando encontros para contextualizar a situação da mulher negra na região e no país. O evento, gratuito, é aberto ao público.
Participam da mesa redonda: Aleida Cardoso, sobre feminismo negro interseccional; Juliana Regazzoli, decolonialidade e feminismo negro; Juliana Cândido, mulheres negras no mercado de trabalho; Pethyne Alves, transfeminismo negro; Sofia Dozól, racismo estrutural; e Josimara Rufino Estácio Guedes, faz a mediação/coordenação.
Histórico
O movimento do feminismo negro começou a ganhar força a partir do II Encontro Feminista Latino-americano, realizado em 1985, na cidade de Bertioga (SP), fazendo surgir a organização de mulheres negras que buscavam a visibilidade no meio feminista.
Na sequência apareceram os primeiros coletivos de mulheres negras e encontros estaduais e nacionais, para discutir assuntos relativos ao feminismo negro. As principais lideranças representativas que se destacaram foram, por exemplo, Lélia Gonzales, Núbia Moreira, Djamila Ribeiro, entre outras.